Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Três grandes reveses (irreversíveis) da China comunista


  • ABIM – Agência Boa Imprensa

  • Marcos Machado

Não esperemos da mídia alinhada com a esquerda um noticiário imparcial sobre os revezes do chamado “gigante” asiático. Nunca vão informar que a China não tem agropecuária suficiente para alimentar seus 1.4 bilhões de habitantes. Nem que lhe faltam matérias-primas como ferro (do Brasil), cobre (do Chile), petróleo. Menos ainda que seu caráter autoritário e ditatorial causa repulsa no mundo livre.

E não são os “deuses” nem as “más fadas” que estão empalidecendo a “estrela” de Pequim. Como veremos, é o próprio comunismo chinês.

Como, aliás, está no mais baixo patamar que se possa imaginar a “estrela” petista, que seus aliados de sempre — o falso Centrão e os bispos de esquerda — tentam salvar. A recente Carta dos 152 bispos progressistas, articulada pelo amigo de Lula, Dom Cláudio Hummes, é disso a mais recente prova.

China, onde o feitiço virou contra o feiticeiro

O desgaste da imagem da China varre o Ocidente e as nações livres do Oriente e se deve em boa medida a uma cartada mal jogada do PCCh com a pandemia.

“As observações do embaixador chinês nos EUA vieram quando uma nova pesquisa da Pew Research descobriu que dois terços do público dos EUA tinham visões desfavoráveis sobre a China — um novo aumento significativo dos 47% quando Trump assumiu o cargo em 2017. Quase três quartos dos americanos disseram não ter ‘nenhuma confiança’ no presidente chinês Xi Jinping para ‘fazer a coisa certa em relação aos assuntos mundiais’. Retórica anti-China, incluindo a repetida descrição de Trump da doença como o ‘vírus chinês’”.1

A culpa da China na pandemia ficou clara aos olhos de todos e os processos trilionários contra ela estão em curso no mundo inteiro. Culpa em encobrir a origem do vírus, em ocultar a sua expansão e periculosidade, em tentar vender medicamentos e suprimentos de má qualidade para combater o vírus.

Esses são fatos notórios, não precisam de demonstração.

O PCCh não entende de diplomacia

Habituados à maneira comunista de ver o mundo, as relações humanas, a diplomacia, os chineses comunistas do PCCh não conseguem ser amáveis, jeitosos, acolhedores. As mesmas táticas que usam intramuros para sufocar dissidências e justas manifestações de liberdade, eles as aplicam na diplomacia, no trato com os países livres.

“A China exigiu no dia 2, que o Canadá pare com a extradição aos Estados Unidos de Meng Wanzhou, diretora financeira da multinacional chinesa de telecomunicações Huawei, um processo autorizado pelo governo do país”.

“‘O abuso por parte de Estados Unidos e do Canadá de suas regras de extradição é uma grave violação dos direitos legítimos de um cidadão chinês’, disse hoje o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang”.2

A reação intempestiva contra a Austrália, que pedia uma investigação independente da origem do vírus chinês, foi assim noticiada: “O embaixador chinês Cheng Jingye ameaçou em 26 de abril que o ‘público chinês’ possa boicotar as exportações australianas, o turismo e o setor universitário se o governo continuar com o inquérito”.3

Acrescentamos: falar em “público chinês” num país dirigido ditatorialmente pelo PCCh é cinismo do embaixador.

Guerra comercial com os EUA e violação dos direitos fundamentais

O recente fechamento do consulado chinês em Houston (Texas), por acusações de espionagem, vem numa esteira de medidas do governo Trump contra o PCCh. Ele inclui desde guerra de tarifas, proibição de visto, roubo de propriedade intelectual, suborno de cientistas, até graves denúncias de perseguição religiosa e campos de confinamento de uigures.

A China vence o ranking da violação dos direitos da pessoa humana, da censura na internet, da liberdade de expressão. A Lei de Segurança Nacional de Hong Kong nos dá disso mais uma prova, ao violar os acordos com o Reino Unido em 1985.

A consequência dessa série de violações é clara: o Mundo Livre começa a acordar, a perceber que os comunistas não cumprem acordos e que os planos de dominação mundial traçados pelo PCCh lhe escapam das mãos.

A crescente campanha de denúncias contra a Huawei, instrumento de espionagem do PCCh, encontra eco na Austrália, no Reino Unido e em outras nações.

Engano irreversível: O “perfil” do comunista chinês distancia

A “estrela” de Pequim empalideceu. Cabe ao Mundo Livre corrigir os nefastos erros oriundos do otimismo da era Nixon, cujas viagens à China redundaram na industrialização e no enriquecimento dela em detrimento do Ocidente.

As reações em curso, que apontamos neste artigo, constituem a grande esperança do esmagamento final do dragão comunista chinês que oprime e escraviza seu povo.

O Brasil precisa saber fazer suas verdadeiras alianças internacionais a fim de preservar nossa soberania e a integridade territorial. Acordo com comunistas é agenda de esquerda ou do falso Centrão.


Notas:

Detalhes do artigo

Autor

Marcos Machado

Marcos Machado

472 artigos

Pesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.

Categorias

Tags

Esse artigo não tem tag

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados