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Plinio Corrêa de Oliveira
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Acadêmicos chineses contra a invasão da Ucrânia


Acadêmicos chineses (não alinhados a Xi Jinping) se opõem à invasão da Ucrania por tropas russas.

A China apoia Putin, são comparsas. Entretanto, a notícia de Bitterwinter trata das reações de chineses não alinhados ao PCCh que se manifestam contra Putin.

  • Traduzimos uma declaração de cinco proeminentes professores chineses que se tornou viral nas redes sociais chinesas antes de ser banida pelas autoridades. Essas declarações são normais em outros lugares, mas na China eles arriscam suas carreiras. [por Bitter Winter]

Acadêmicos chineses contra a invasão

“Nos últimos dias, a Internet transmitiu a cobertura ao vivo das batalhas: as ruínas, o som dos canhões e as feridas dos refugiados na Ucrânia nos comoveram profundamente. Somos um país que já foi devastado por guerras, onde famílias foram destruídas, pessoas morreram de fome, foram privadas de suas terras e tiveram que pagar indenizações a potências estrangeiras. Essas dificuldades e vergonha criaram nossa consciência histórica e nos solidarizamos com a dor do povo ucraniano.

Continua: “Nos últimos dias, vozes anti-guerra foram ouvidas em todos os lugares. O povo ucraniano está de pé, uma velha mãe ucraniana está repreendendo os convidados indesejados, um velho pai ucraniano está reclamando do mal da guerra e uma menina ucraniana de 9 anos pede paz com lágrimas. O povo russo se levantou, em Moscou, em São Petersburgo, em outras cidades, cidadãos saíram às ruas, estudiosos assinaram declarações anti-guerra. As vozes que clamam pela paz e condenam a guerra atravessam as fronteiras e são chocantes.

“Ao longo dos últimos dias, temos acompanhado de perto a evolução da situação, pensando no passado e pensando no futuro. No meio de todo o barulho, sentimos a necessidade de fazer ouvir a nossa voz.

Nos opomos fortemente à guerra movida pela Rússia

“Nós nos opomos fortemente à guerra da Rússia na Ucrânia. Independentemente das milhares de reivindicações da Rússia e todos os tipos de desculpas, o uso da força para invadir um país soberano é uma violação das normas de relações internacionais baseadas na Carta das Nações Unidas e uma violação do sistema de segurança internacional existente.

Acrescenta o Manifesto da TFP americana:

“A obrigação dos Estados Unidos e do mundo de ajudar a Ucrânia e punir a Federação Russa por sua guerra injusta não decorre apenas de tratados e outros acordos internacionais. Em vez disso, vem da lei natural e das virtudes da justiça e da caridade, que todos – incluindo as nações – têm o dever de sempre e em todos os lugares defender na medida do possível.”

Prossegue a carta dos professores chineses: “Apoiamos firmemente as ações do povo ucraniano para defender seu país. Estamos preocupados que os atos de força da Rússia levem a turbulências na Europa e no mundo inteiro e desencadeiem desastres humanitários mais amplos.”

“Apelamos enfaticamente ao governo russo e ao presidente Putin para que pare a guerra e resolva as disputas por meio de negociações. O poder não apenas destruirá as conquistas da civilização e os princípios da justiça internacional, mas também trará enorme vergonha e desastre para a nação russa. A paz começa com o desejo do coração. Somos contra guerras injustas.”

Professor Sun Jiang da Universidade de Nanjing

Wang Lixin Professor da Universidade de Pequim

Xu Guoqi Professor na Universidade de Hong Kong

Professor Zhong Weimin na Universidade de Tsinghua

Chen Yan Professor da Universidade Fudan

***

Nossa Senhora proteja a Ucrânia, fortaleça a reação, inaugure ali um estilo de resistência a Putin que não permita a reedição da negreganda URSS.

Fonte: https://bitterwinter.org/ukraine-chinese-academics-oppose-russian-war/

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León de La Torre

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