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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Amemos a Santa Igreja especialmente nesse lockdown dos Sacramentos


Persiste o lockdown dos Sacramentos. Na História da Santa Igreja nunca se viu que Ela fechasse o acesso a seus filhos: há uma estranha paralisia do sensus fidei que leva os Srs Bispos a manterem o lockdown dos Sacramentos e há até um certo número de fieis dando seu assentimento.

Tudo isso, como se fosse possível Nosso Senhor ter instituído os Sacramentos, exceto para as ocasiões de pestes, epidemias, coronavírus. Ora, exatamente nessas ocasiões os recursos sobrenaturais se fazem mais necessários.


Transcrevemos abaixo comentários do Prof. Plinio sobre o amor que devemos ter à Santa Igreja

Palavras em resposta à comemoração de seu aniversário de Batismo, 7 de junho de 1978 (excertos)

Quero ser um varão católico, apostólico, romano

“(…) Entretanto, inesperadamente para mim, e a despeito de minha placidez habitual, essa emoção veio, veio inteira, a tal ponto que eu tive que me conter, quando ouvi referência a um “varão católico, apostólico, romano”… Porque é o que eu quero ser!… é filho da Igreja!

“E se eu amo tanto a mamãe é porque ela me conduziu à Igreja. E se eu amei a ela até o fim, é porque eu até o fim a examinei e até o fim eu notei que nela tudo conduzia à Igreja Católica. Mas meu amor… é à Igreja! E eu quereria dos senhores exatamente que nesta festa, que é exatamente uma festa de comunicação de almas, que é uma festa em que os senhores agradecem a Nossa Senhora o dom (do batismo) que eu amo desmedidamente que é de pertencer à Igreja, recompensa demasiadamente grande que me foi dada antes de eu merecer, que os Srs. quisessem a Igreja Católica como eu quero…

“Amai a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!”

A esses todos (que eu conheço a décadas) continuamente eu não tenho feito outra coisa senão dizer: “Amai a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!”…  Aquela Igreja a quem amo tanto, que fico até incapaz de falar sobre Ela. E simplesmente ao Lhe pronunciar o nome, eu já sou incapaz de dizer depois o mundo de elogios e de amor que em minha alma existe…

“Este é um momento de emoção. Mas esta é a atitude de minha alma em todos os dias, em todos os minutos, em todos os instantes: é procurar com os olhos a Igreja Católica, estar imbuído do espírito d’Ela, tê-lA dentro de minha alma, ter-me inteiro dentro d’Ela. E se Ela for abandonada por todos os homens, na medida em que isto seja possível, sem que Ela deixe de existir, tê-lA inteira dentro de mim. Mas viver só para Ela, de tal maneira que eu possa dizer, ao morrer: “Realmente, eu fui um varão católico e todo apostólico, romano! Romano e romano!

Procurem adquirir o espírito da Santa Igreja

“Se os senhores querem me conhecer, se os Srs. querem me seguir, procurem ver de que maneira é que existe na minha alma o espírito da Igreja…

“Os senhores me viram nos momentos de maior aflição, os senhores me viram  nos momentos que poderiam também ser chamados de triunfo. Os senhores me viram num mundo de momentos da vida quotidiana. Os senhores nunca me viram tão emocionado, nem de longe…! No dia da morte de mamãe os Srs. não me viram tão emocionado, como neste momento em que se celebra o meu batismo…

“Estes são todos os instantes de minha vida. E eu posso dizer que, com a graça de Nossa Senhora, não há um só instante de minha vida – mas um instante, hein?!, por “instante” eu entendo um fragmento de minuto – em que nem sequer dormindo meu amor à Igreja Católica é menor do que neste momento em que os senhores acabam de ver.

Aquilo que se ama, ama-se porque se viu, porque se compreendeu

“Agora, como poderia este amor ser como é sem que eu visse a Igreja de um determinado modo? Aquilo que se ama, ama-se porque se viu. Ama-se porque se compreendeu. Ama-se, enfim, porque se aderiu de toda a alma. Mas de um modo tal que a palavra “aderir” é fraca. Se entranhou, se penetrou, se deixou penetrar! Estabeleceu um conúbio de alma – tanto quanto a fraqueza humana permite – indissolúvel e completo, para a vida e para a morte, para o tempo e para a eternidade. É isso que é a nossa pertencença à Igreja Católica!

“E se pode dizer – de algum modo – dessa pertencença, o que São Paulo falou a respeito de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Nós somos chamados a que isso se realize desta maneira: “Já não sou eu que vivo, mas é a Igreja Católica Apostólica Romana [que vive em mim].” E eu senti como um arranhão que faltava uma palavra: é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana que vive em mim… Este é o modo de Nossa Senhora viver em mim!”

Áudio e vídeo: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Mult_780607_amai_santa_Igreja.htm

***

Voltemos ao início do artigo e façamos nossa aplicação à esse fechamento das igrejas e do acesso aos Sacramentos: a Providência não permite prova maior que nossas forças.

Ajudados pela graça — Peçamos à Nossa Senhora um amor maior à Santa Igreja do que tínhamos até aqui, vendo, em 2020 as portas do acesso aos Sacramentos fechadas.

CURVA EM VERDE — O PROGRESSO DAS CURAS NO MUNDO TODO

Àqueles dentre nós  — que tomamos em conta excessivamente os fatores humanos — apresentamos um gráfico do progresso das curas no mundo inteiro. Ao mesmo tempo em que as mortes vão decrescendo.

São fatos … ainda que a midia não queira relatar o progresso, eficácia da classe médica e ajuda da Providência Divina.

Assinemos a Petição aos Srs Bispos para reabrirem as igrejas e o acesso aos Sacramentos.https://ipco.org.br/abaixo-assinado-apelo-aos-bispos-do-brasil-para-que-abram-as-igrejas/

 

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Nuno Alvares

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