Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Arcebispo espanhol chama a desobedecer a lei do aborto

Por Paulo Roberto Campos

3 minhá 14 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:43:46 PM


Importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5, 29).

A respeito da recente aprovação da nova (radical) lei do aborto na Espanha (vide post abaixo: Autorização para matar: 16 anos de idade!), o Arcebispo de Burgos, Dom Gil Hellín [foto], lançou uma declaração condenando a abominável lei.

Ele conclama os fiéis a não respeitá-la, uma vez que ela é contrária às Leis de Deus. Tudo conforme ao ensinamento do Evangelho: “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5, 29).

Abaixo segue a transcrição dessa firme condenação, que merece ser amplamente divulgada. Como desejaríamos ouvir, também dos prelados brasileiros, palavras ditas com a mesma firmeza condenando o programa tão anticristão do PT — com tantos projetos contrários aos Preceitos Divinos, como a legalização do aborto, do “casamento” homossexual, da prostituição etc. Oxalá em breve tenhamos a alegria de ouvir também aqui palavras severas como as do Arcebispo de Burgos.

O Arcebispo de Burgos, Dom Francisco Gil Hellín, advertiu que não existe o direito a matar um inocente e portanto não existe a obrigação de obedecer a nova lei do aborto, deve haver porém “uma oposição frontal e sem restrições”.

“Digamo-lo com total claridade: esta lei não é lei, embora se apresente assim por algumas instâncias políticas e legislativas. E não o é, porque ninguém tem direito a eliminar um inocente.

Por isso, ela não obriga. Mais ainda, reclama uma oposição frontal e sem restrições”, expressou o Prelado em uma carta pastoral.

Dom Gil Hellín chamou a impedir a tirania porque a reta razão não admite o aborto como um direito, já que se trata de matar “uma pessoa que não tem nenhuma culpa”.

O Prelado assinalou que o “direito a existir de uma pessoa já concebida, embora ainda não tenha nascido, não é uma crença desta ou aquela religião. Não é preciso ser um fiel religioso para afirmar que um inocente tem direito a ser defendido e respeitado em sua integridade”.

O sentido comum se rebela ante o intento de eliminar a uma pessoa por uma responsabilidade alheia ou para “ganhar dinheiro ou votos”, acrescentou.

O Arcebispo indicou também que “é uma falácia afirmar que esta lei tenha sido passada pela maioria do Parlamento e que este representa a maioria dos cidadãos; ou dizer que se o Tribunal Constitucional opinar dessa forma, seria uma desobediência opor-se, e

“Não existe o direito a matar um inocente”, diz arcebispo.

mereceria uma sanção”.

“A falácia consiste em atribuir a políticos, juízes ou cidadãos um direito que eles não têm. E ninguém tem direito a legislar que se possa matar um inocente”, expressou Dom Gil Hellín, quem chamou os espanhóis a ajudarem a “todas as mães que se encontram em dificuldades e facilitemos sua maternidade com todos os meios que dispomos”, para assim “parar esta seqüela do aborto que, só na Espanha, destruiu já mais pessoas que o número de habitantes das cidades de Zaragoza, Córdoba e Burgos”.

(Fonte: ACI Digital)

Detalhes do artigo

Autor

Paulo Roberto Campos

Paulo Roberto Campos

227 artigos

Jornalista (MTB 83.371/SP), colabora voluntariamente com a Revista "CATOLICISMO" (mensário de Cultura e Atualidades) e com a "ABIM" (Agência Boa Imprensa).

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados