O que faltou dizer sobre as eleições brasileiras

A opinião pública impôs o debate nas eleições. Será que quererão impor a agenda esquerdista para essa mesma opinião?

Plinio Vidigal Xavier da Silveira

 

Pronunciamento de Bento XVI poderia ter mudado o resultado das eleições. A fraqueza da oposição e a divisão na CNBB. A maioria dos eleitores não votou em Dilma Rousseff, e o voto contra-Dilma é o mais consistente.

Os resultados da última eleição brasileira foram analisados em letras, números e gráficos por jornalistas, comentaristas, editorialistas, cientistas políticos e outros. Os vários aspectos do pleito foram virados e revirados de modo a formar por vezes uma unidade orgânica, outras vezes um aranzel inextricável.

Entretanto alguns fatores, se não estiveram inteiramente ausentes dos comentários, ficaram ao menos na sombra. E como tais fatores são decisivos para se compreender o resultado das eleições, é necessário pô-los em realce, sob pena de vermos de modo estrábico o que de fato ocorreu naqueles dias atribulados da campanha eleitoral, como também o seu desfecho.

Para tal, alguns pressupostos são indispensáveis. Contamos com o interesse e a benevolência do leitor para nos acompanhar nesse caminhar necessário, que chega por fim a conclusões esclarecedoras.

A poderosa influência católica nas mentalidades

Dentro da escola de pensamento que nos foi legada por Plinio Corrêa de Oliveira, cumpre primeiramente conhecer bem o terreno que vamos trilhar, para não acontecer que venhamos a pisar em falso. O terreno, no caso, é a opinião pública brasileira.

As estatísticas falam por si

A mídia e os institutos de pesquisa timbram de modo geral em pôr ao alcance de seus leitores dados que mostram a decadência da prática e sentimento católicos na população. Estatísticas que apontavam o Brasil com mais de 90% de católicos, na década de 1950, hoje nos dizem melancolicamente que essa porcentagem caiu a 70%, ou talvez menos.

De um lado não há como negar essa realidade, mesmo porque muitos católicos, não encontrando mais na pregação de sacerdotes aggiornati o pão da verdadeira doutrina tradicional, procuram refúgio, ainda que equivocadamente, em seitas protestantes e outras.

Mas de outro lado o resultado das pesquisas e conseqüente propaganda midiática, mesmo quando verdadeiro, limita-se à superfície da realidade. Séculos de doutrina e moral católicas influenciaram beneficamente o Brasil, modelando a fundo as mentalidades e os hábitos da população. A tal ponto que mesmo os que se dizem não-católicos ou não-praticantes pensam e agem de fato, em não poucas circunstâncias, como a Santa Igreja lhes ensinou que devem pensar e agir.

Também nesse aspecto mais profundo das mentalidades a corrosão revolucionária se faz sentir, e disso não devemos ter ilusões. Mas o processo aqui é mais lento e menos abrangente do que na superfície, de tal modo que coágulos de catolicidade e bom senso permanecem com maior ou menor intensidade nas almas, dependendo do indivíduo, das famílias, da região. Só muito lentamente eles vão se dissolvendo pela ação revolucionária, ao longo dos anos, das décadas, quiçá dos séculos.

Rejeição ao aborto: bandeira de uma luta mais vasta

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Deputado critica Código Florestal

Código Florestal um conjunto de leis para um problema inexistente.

Paulo Henrique Chaves

O Deputado Lael Varella (DEM-MG) classificou na Câmara dos Deputados o Código Florestal, editado há 45 anos e modificado por portarias e MPs sem nenhum debate no Congresso.

Chamou a atenção de seus pares para as grandes modificações que vêm ocorrendo nos principais centros de pesquisas científicas internacionais, como a Royal Society, que acabou de dar uma marcha à ré sobre o aquecimento global antropogênico.

Na sua mudança de posição, a Royal Society afirma não ser possível determinar o quanto a Terra vai aquecer ou como o clima vai mudar no futuro.

A prudência e a falta de dogmatismo da posição da prestigiosa Sociedade causaram mal-estar nos círculos ativistas e na esquerda política.

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Emergência na Austrália: morrem 100 mil crianças mas conseguem salvar gatinho

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Quem vale mais: o gato ou quem está segurando? A pergunta nem devia ser feita, mas tem gente com dúvida a respeito…

Gabriel Ferreira

Multiplicam-se os casos de defesa desproporcional dos animais, enquanto ONGs e grupos abortistas tentam impor leis e práticas para aumentar a matança dos inocentes. Já foi mencionado neste site, por exemplo, a notícia de que na Austrália um gato recém nascido foi salvo por nada menos que três equipes de bombeiros (Agência France Press,19/10/10)

O gato caiu no vaso sanitário e ficou entalado no sifão, por “culpa” de uma menina de 2 anos. O dono, desesperado, ligou para o serviço de emergência, que o atendeu prontamente e com três equipes! Com ajuda de uma câmara especial as equipes localizaram o animal há vários metros abaixo do chão, quebraram o concreto e conseguiram salvar o pequeno felino.

Enquanto isso… (mais…)

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Pergunta que interessa ao Brasil – Seminário em Cuba: padres católicos ou da “libertação”?
Pode a Igreja aceitar a coexistência com um regime que oprime a família e o direito de propriedade? A inauguração do seminário "católico" em Cuba levanta novamente a questão.

Pergunta que interessa ao Brasil – Seminário em Cuba: padres católicos ou da “libertação”?

Foi inaugurado em 3 de novembro o primeiro seminário católico em Cuba depois de 50 anos de governo Comunista. A inauguração contou com a presença de Raul Castro e fez parte de acordos do governo com o Cardeal de Havana,…

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Reforma Agrária: Questão… Climática!

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O comunismo, com o fracasso de suas métodos clássicos, tenta empunhar a bandeira do ambientalismo.

Paulo Américo

Há poucos dias, foi relançada a obra de Plinio Corrêa de Oliveira, Reforma Agrária: Questão de Consciência (saiba mais). O livro denuncia os perigos para o Brasil caso a reforma agrária socialista e confiscatória seja implantada. O autor chamou a atenção para o lado moral e religioso do tema, quando só se falava dele em termos econômicos ou sociais.

Lá se vão 50 anos de sua primeira edição e alguém poderia objetar que relançar um livro depois de meio século apenas se explica por um melancólico saudosismo! Mas… (mais…)

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