Luis Dufaur
Relatório da inteligência americana aponta que o ditador comunista da Coréia do Norte, Kim Jong-il, deu a autorização para o ataque que resultou no afundamento da corveta “Cheonan” sul-coreana, informou “The New York Times”.
No afundamento morreram 46 marinheiros da Coréia do Sul. O casco da belonave foi reconduzido à tona e tendo sido possível identificar até os restos do torpedo utilizado pelo submarino comunista.
Foi o incidente mais mortífero desde a Guerra de 1950-1953, e gerou forte tensão internacional.
Medidas diplomáticas e condenações da ONU seguiram-se após a comprovação do crime.
Porém há poucas chances de produzir qualquer resultado, pois o Ocidente teme incomodar a China, verdadeiro sustentáculo da ditadura marxista.
A visita de Kim à “Unidade 586” que teve papel crucial no ataque “teve todas as características de uma congratulação pelo serviço
feito”, observou Jonathan Pollack, professor no Naval War College dos EUA e especialista no militarismo da Coréia do Norte.
Para Victor Cha, especialista do Center for Strategic and International Studies de Washington, provocações do gênero são procuradas pelo ditador com a finalidade de reforçar sua credibilidade interna.
O procedimento é típico de ditadores que passam apertos. A experiência histórica aponta que casos desses podem subitamente dividir o mundo e precipitá-lo numa guerra de uma extensão inimaginável.
Nesse caso, de que lado ficaria o Brasil, já tão próximo do Irã, aliado muito próximo da Coréia do Norte?
Daniel Martins
320 artigosVoluntario do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Articulista na Revista Catolicismo e na Agencia Boa Imprensa. Coordenador do Canal dos Santos Anjos no YouTube: https://www.youtube.com/c/CanaldosSantosAnjos/
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