Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 4 anos — Atualizado em: 12/23/2020, 6:53:24 PM
Hong Kong, administrada por Carrie Lam, uma lacaia de Pequim, está muito mais cautelosa com as vacinas do que o governador João Doria. Além disso vai oferecer a opção de várias vacinas, inclusive a de Oxford. Leitor, você já ouviu dizer sobre uma vacinação em massa na China? Por que devemos nós sermos, então, cobaias?
Três tipos de vacinas disponíveis
Hong Kong garantiu até agora 7,5 milhões de vacinas da Sinovac e outras 7,5 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech. Também está em andamento um acordo com a AstraZeneca, que daria 7,5 milhões de vacinas da vacina desenvolvida com a Universidade de Oxford.
Dados da terceira fase da Sinovac ainda não foram divulgados
“Alguns médicos locais levantaram preocupações sobre a vacina fabricada no continente, já que os dados de seu ensaio clínico de terceira fase ainda não foram divulgados. Os produtos médicos do continente também são geralmente menos comuns do que os ocidentais em Hong Kong.”
No foco da epidemia não há tanta pressa
“Se nenhuma escolha for dada a uma pessoa e se quaisquer efeitos colaterais surgirem após a vacinação, muitas disputas desnecessárias podem surgir.”
“Os residentes do vizinho Macau poderão escolher as vacinas, afirmou no domingo o seu líder Ho Iat-seng. A cidade adquiriu vacinas da Pfizer-BioNTech e AstraZeneca, bem como da farmacêutica Sinopharm do continente.”
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A chefe pró Pequim de Hong Kong tem mais precauções que nossos afoitos governadores
A executiva-chefe de Hong Kong, Carrie Lam, “também disse que o governo criou um comitê de especialistas para verificar a qualidade das vacinas e estabeleceria um fundo de indenização para ajudar aqueles que desenvolveram reações raras e graves após serem vacinados com as vacinas.”
“De acordo com o governo, as vacinas desenvolvidas pela Pfizer-BioNtech e AstraZeneca, se o pedido for garantido, chegarão no primeiro trimestre e em meados do próximo ano, respectivamente.
“O Dr. Leung Chi-chiu, especialista em medicina respiratória, concorda que o público deve ser capaz de fazer escolhas em circunstâncias bem informadas.
“Se nenhuma escolha for dada a uma pessoa e se surgirem efeitos colaterais após a vacinação, muitas disputas desnecessárias podem surgir”, disse Leung.
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Se até a China tem essas precauções, se a Sinovac não divulgou ainda os dados de seu ensaio clínico de terceira fase, como entender esse nervosismo, açodamento e imposição de vacinas no Brasil, capitaneadas pelo governador Doria, um propagandista confesso de Pequim?
O governador Doria vai passar as festas de fim de Ano em Miami e deixa o estado de São Paulo, seus eleitores, portanto, de mãos amarradas com tantas restrições exatamente no Natal e Ano Novo. E continua um ferrenho defensor da única vacina, que a própria China não divulga os dados da 3a. fase, como se toda a salvação dependesse dela.
Fonte: https://www.scmp.com/news/hong-kong/health-environment/article/3115014/hong-kong-residents-should-be-allowed-choose
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