Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Celulares danificam desenvolvimento cerebral dos bebês

Por Luis Dufaur

2 minhá 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:48:29 PM


Tallie Baram sliderPesquisadores da Universidade de Califórnia – Irvine alertaram as mães para não usar telefones celulares perto de seus bebês.

Eles observaram que um comportamento materno fragmentado e caótico perturba o desenvolvimento cerebral de seus tenros filhos. Estes poderão sofrer danos emocionais que se evidenciarão no resto da vida, informou o site Medical Press.

O estudo foi publicado na revista científicaTranslational Psychiatry.

Os investigadores detectaram que as mães que estão cuidando de seus bebês têm constantes interrupções, algumas aparentemente inócuas como simples telefonemas e mensagens de texto. Mas essas interrupções constantes podem ter um impacto duradouro em suas sensíveis crianças.

A Dra. Tallie Z. Baram e suas colegas do UCI’s Conte Center on Brain Programming in Adolescent Vulnerabilities mostraram que os cuidados maternos ritmados e ordenados são de uma importância crucial para o desenvolvimento do cérebro infantil.

Na fase inicial de crescimento, ele precisa de estímulos continuados e ordenados para garantir o desenvolvimento de redes neuronais robustas.

Os pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que uma conduta materna errática pode aumentar a probabilidade de as crianças adotarem condutas de risco, procurarem drogas ou serem vítimas de depressão já na adolescência ou na vida adulta.

Os usuários se acostumaram aos celulares e os utilizam intensamente, mas isso poderá ter pesadas consequências.

“É bem conhecido que a vulnerabilidade às desordens emocionais como depressão deriva da interação de nossos genes com o meio ambiente, especialmente durante os períodos mais sensíveis do desenvolvimento”, explicou a Dra. Baram, catedrática de Estudos Neurológicos.

“Temos que desligar nosso celular quando cuidamos de um bebê, para termos uma conduta coerente e previsível”, acrescentou.

A Dra. Baram e sua equipe estão estudando este fenômeno com sofisticada tecnologia para medir o desenvolvimento do cérebro e usando testes psicológicos e cognitivos para compreender melhor o problema.

Detalhes do artigo

Autor

Luis Dufaur

Luis Dufaur

1043 artigos

Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados