Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 4 anos
A China (PCCh) dá novas mostras de sua intolerância e cerceamento da liberdade de expressão. E a mídia finge não perceber. Nosso Site tem mostrado a repressão à Igreja Católica, aos uighures em Xijiang, prisão de jornalistas, repressão em Hong Kong.
E agora tivemos a homenagem ao responsável direto pelo massacre da Praça da Paz Celestial, 1989.
Homenagem ao acougueiro mor de 1989
“Em 9 de setembro, o Partido homenageou o centenário de nascimento de Yang Baibing, o general que, em 1989, ordenou que atirassem em manifestantes desarmados na Praça Tiananmen”.
“O PCCh o celebrou com uma conferência em Pequim, presidida por Miao Hua, membro da Comissão Militar Central e diretor do Departamento de Trabalho Político da Comissão Militar, e com a presença de Zhao Leji, membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do PCC e secretário da Comissão Central de Inspeção Disciplinar, e Zhang Youxia, membro do Bureau Político do Comitê Central do PCC e vice-presidente da Comissão Militar Central.
“Zhang Youxia celebrou “a vida gloriosa do camarada Yang Baibing e suas contribuições notáveis para o partido, o país e o exército”.”
O massacre da Praça Tiananmen, 1989
“De 3 a 4 de junho de 1989, as tropas abriram fogo contra os estudantes e outros que se reuniram na Praça Tiananmen em Pequim para protestar contra o regime do PCCh. Quantos manifestantes morreram é uma questão de discórdia entre os historiadores. A estimativa do governo dos EUA era de cerca de 10.000, o que geralmente é considerado confiável.”
“Em 2019, os países democráticos celebraram o 30º aniversário da carnificina e prantearam as vítimas…”.https://bitterwinter.org/ccp-celebrates-the-glorious-butcher-of-tiananmen/
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Uma repressão sangrenta que o comunismo chinês esconde
Na primavera de 1989, Jian Liu era um estudante de 20 anos, em Pequim. Fotografou por cerca de 50 dias os protestos e manifestações pró democracia na China, que levou milhares e milhares de jovens à Praça da Paz Celestial. Ao todo, quase 2 mil fotos em dezenas de rolos.
“Então, em 4 de junho de 1989, o Exército de Libertação Popular chegou ao local e abriu fogo contra ativistas e civis, matando centenas, possivelmente milhares de pessoas. Naquela manhã, o cheiro de sangue permaneceu no ar quente do verão. Liu viu cerca de 20 corpos crivados de balas no chão de um hospital e tirou algumas fotos. Depois, se afastou com pressa”.
“Ao divulgar pela primeira vez as imagens publicamente, Liu se junta a um pequeno grupo de historiadores, escritores, fotógrafos e artistas chineses que tentaram narrar os capítulos da história do país que o partido (comunista) quer que sejam apagados da memória coletiva.
Continua o NYT: “Liu dirigiu um estúdio de fotografia em Pequim durante anos antes de se mudar para Los Angeles em 2016 para estudar inglês. Em março deste ano, pediu a amigos que lhe trouxessem os negativos da China e, há um mês, depois de convertê-los em arquivos digitais, revisitou as imagens que havia capturado 30 anos anos”.
“Mas nada o preparou para a carnificina a que assistiu quando os soldados atiraram nas multidões. No hospital, viu pessoas que foram mortas a tiros, seus ombros quebrados e cabeças, esmagadas. Ele preferiu não registrar .” (1)
Um gigantesco esforço do PC para produzir o “esquecimento”: “a maior máquina de censura do mundo”
Assim se expressa John Sudworth, BBC News, 1 de junho:
“Na verdade, o que aconteceu na Praça Tiananmen é marcado fielmente a cada ano por um massivo ato nacional do que poderia ser mais apropriadamente chamado de “esquecimento”.
“Nas semanas que antecedem o dia 4 de junho, a maior máquina de censura do mundo entra em ação como uma enorme rede de algoritmos automatizados e dezenas de milhares de expurgadores humanos limpam a internet de qualquer referência, ainda que oblíqua”.
“Aqueles que foram considerados muito provocativos em suas tentativas de fugir dos controles podem ser presos – com sentenças de até três anos e meio recentemente passadas a um grupo de homens que tentaram comemorar o aniversário com um rótulo de produto”. 2
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Sirva tudo isso para refrescar nossa memória sobre a realidade da China, controlada ditatoriamente pelo PCCh.
Aos ingênuos e cúmplices da China aqui no Brasil perguntamos: Se a China mudou e obedece as leis das Nações civilizadas, porque não abre os portões de ferro, permite livre acesso da imprensa, partido de Oposição e eleições livres? Aguardamos, com a resposta a BAND, aliada da Midia chinesa, os governadores-interventores petistas e o Sr João Doria que ainda permanece amigo de Xi Jinping.
O Brasil tem todos os requisitos para ser uma grande Nação, fora e bem longe das garras do dragão do PCCh.
Em tempo, queremos a China livre, essa sim, digna de estar no concerto das Nações.
(1) https://www.nytimes.com/2019/05/30/world/asia/tiananmen-square-protest-photos.html?module=inline
(2) https://www.bbc.com/news/blogs-china-blog-48455582
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