Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Xi Jinping busca medidas mais rígidas em Xinjiang, revelando fontes oficiais. O modelo chinês de totalitarismo, restringindo liberdades e regionalismos, espelha o domínio do Partido.
6 min — há 1 ano — Atualizado em: 8/31/2023, 8:16:02 AM
Reunião do PCCh em Xinjiang: aumentar a repressão
Xi Jinping afirma que a repressão em Xinjiang não é suficientemente dura, comenta BitterWinter em recente artigo.
As declarações são de fontes oficiais, não resta a menor dúvida. É isso mesmo, o modelo de todas as ditaduras modernas em matéria de extermínos da religião, da abolição da liberdade de expressão, morte de todos os regionalismos é a China governada pelo PCCh.
Como veremos, o comunismo é uma seita filosófica, materialista, imperialista. Reprimir a religião “má”, esmagar o regionalismo uigur, criar uma “narrativa” favorável e espalhar no Ocidente.
Numa primeira fase a China negou os campos de treinamentos forçados na província de Xinjiang. Entretanto, as imagens de satélites desmentiram Xi Jinping: são campos de reeducação em uma região de terrorismo (sic).
Observa com acerto BitterWinter que Xi Jinping lança nova versão e confirma a existência dos campos: “Xi foi a Urumqi (Xinjiang) com todos os principais líderes do PCC. Ele disse às autoridades locais que “atividades religiosas ilegais” não foram erradicadas e os uigures não foram totalmente “sinicizados”.”
Quando voltava da reunião dos BRICS, Xi parou em Urumqi em 26 de agosto e “organizou uma conferência onde convocou o Comitê do PCC de Xinjiang, o governo da Região Autônoma Uigur de Xinjiang e o Corpo de Produção e Construção de Xinjiang (uma corporação paramilitar que administra a economia da chamada região autónoma – e muito mais). Os dois principais capangas do PCC em Xinjiang, o secretário do PCC, Ma Xingrui, e o presidente do governo da Região Autônoma, Erken Tuniyazi, também reportaram publicamente a Xi.”
Não pára aqui a numerosa equipe: também estava presente a “maioria dos principais líderes do PCC. A escalação foi realmente impressionante. Incluía o ministro das Relações Exteriores, Wang YI; Ministro da Segurança Pública, Wang Xiaohong; Shi Taifeng, chefe do Departamento de Trabalho da Frente Unida; Li Ganjie, líder do Departamento de Organização do PCC; Chen Wenqing, secretário da Comissão Central de Assuntos Políticos e Jurídicos do PCC; General He Weidong, Vice-Presidente da Comissão Militar Central (cujo presidente é o próprio Xi Jinping); He Lifeng, Diretor do Escritório do PCC da Comissão Central de Assuntos Financeiros e Econômicos; e Cai Qi, membro sênior do Politburo.”
Pelo aparato já se vê que Xinjiang (calcula-se um milhão de uigures confinados) representa um grande entrave nos planos do PCCh para massificar a China.
Observa BitterWinter que o evento não foi secreto, pelo contrário, foi “relatado pela agência oficial de notícias Xinhua e pela televisão estatal CCTV. Claramente, Xi Jinping queria que a China soubesse o que ele tinha a dizer aos chefes locais do PCC em Xinjiang.
Quais os problemas, quais as reações na China contra a massificação comunista?
Numa linguagem direta, é preciso reforçar a repressão, ir às causas profundas, neutralizar os grandes riscos e perigos ocultos.
Continua a notícia: “O problema, afirmou Xi, é que a religião “má” não foi erradicada. “É necessário promover ainda mais a sinicização do Islão e controlar eficazmente as diversas atividades religiosas ilegais”, enfatizou. Uma forma de o fazer é multiplicar os esforços para substituir o uigur e outras línguas locais pelo mandarim. “Vocês devem promover resolutamente a educação na linguagem falada e escrita de padrão nacional e melhorar gradualmente a consciência e a capacidade das massas de usar a linguagem falada e escrita de padrão nacional”, disse Xi.
Entende-se porque ele fala do Islã nessa região uigur. O chamado Acordo Provisório com Roma vem dando frutos à sinicização a ponto do PCCh impor os bispos, fundar uma igreja comunista e forçar bispos, sacerdotes e leigos à aderirem à sua igreja governada pelo PCCh.
O plano do PCCh para Xinjiang vai além, ressalta a notícia: “é necessário fortalecer a publicidade positiva”, “contar a história de Xinjiang” como o PCC a apresenta à mídia internacional, e “refutar todos os tipos de opinião pública falsa, opinião pública negativa e discurso prejudicial de maneira direcionada.”
Repetir em Xinjiang a triste e nefasta repressão feita por Mao na chamada “experiência Fengqiao”. Os chineses sabem o que isso significa. O movimento Fengqiao foi lançado na província de Zhejiang pelo Presidente Mao em 1963 como um prelúdio à Revolução Cultural. Consistiu nas “quatro limpezas” nas quais quatro grupos de “elementos reacionários” – “proprietários de terras”, “camponeses ricos”, “contra-revolucionários” e “malfeitores” – foram detidos, humilhados publicamente, torturados e, em alguns casos, mortos.
Aí está o “pacote” para reeducar Xinjiang.
No Brasil, a BAND firmou acordo com a China ainda no governo João Doria e passou a ser defensora de nossos inimigos. Esse não é o único acordo com a Midia chinesa.
Tudo isso é perfeitamente coerente com a doutrina e métodos comunistas. Escrevia o Prof. Plinio em seu livro Revolução e Contra-Revolução.
Nós, ocidentais, tantas vezes encharcados do liberalismo e otimismo nos iludimos com a China de Xi Jinping: na realidade ela é a mesma de Mao. Porventura Xi Jinping condenou o extermínio ou genocídio levado a cabo pela Revolução de 1949, com dezenas de milhões de mortos?
Por que razão a União Europeia, os EUA impõem a países africanos sua agenda pró aborto, pró lgbt e ao mesmo tempo não exigem liberdade religiosa na China comunista. Triste enigma para os historiadores decifrarem: a China é incólume!
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Nossa Senhora, Imperatriz da China liberte aquele povo das garras do comunismo. Nossa Senhora Aparecida proteja o Brasil e impeça os planos da esquerda de desviar nossa Pátria de sua missão providencial ligada aos valores cristãos.
Fonte: Bitter winter
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