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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Como se lança no mercado uma campanha pelo nudismo


JacintaA campanha a favor do nudismo vai se acentuando no País, especialmente através da imprensa escrita e televisiva.

Noticiou-se primeiramente que algumas mulheres foram vistas andando sem roupa em Porto Alegre.

Depois foi a vez de um homem em São Paulo, em plena Avenida Paulista. Esse “espetáculo” foi transmitido inclusive pela televisão, além de fartamente noticiado pelos jornais.

Em uma rua de Goiânia, uma mulher foi também flagrada sem roupa, na chuva, com o filho. Apresentaram-se casos análogos em Arapiraca (AL), São Caetano do Sul (SP), Apucarana (PR), Novo Hamburgo (RS), Santa Bárbara d’Oeste (SP), e ainda outros.

Anunciou-se uma peça de teatro na qual a principal atriz se apresenta nua durante todo o tempo. A imprensa noticia ainda que dormir despido faz bem à saúde…

Alguns meios de comunicação já falam em “febre de andar nu” e outros em que “está virando moda”...

É impossível não ver nesses fatos uma campanha orquestrada em favor do nudismo. Cada notícia que é publicada sobre algum desses fatos relaciona-o imediatamente com outros semelhantes, criando a impressão de um movimento incontenível.

A ação policial, quando ocorre, aparece tímida e desorientada.

Estamos evidentemente diante de um lançamento do nudismo, para ver se pega.

*      *      *

Mas não entenderá bem o que ocorre quem não tiver presente que o nudismo é o termo final de um processo que vem de longe. Ele começou a se fazer sentir quando as primeiras mulheres começaram a encurtar as saias e os primeiros homens a abandonar os paletós. E passou por várias etapas, até chegar nas praias ao seminudismo, que deu um salto de início com o uso do maiô, deste para o biquíni, depois ao topless; e para os homens, a sunga. Em seguida vieram as praias nudistas.

Enquanto isso, nas cidades, das saias curtas para as mulheres passou-se para as minissaias e, mais recentemente, para as microssaias e os shorts; e as bermudas para os homens, usadas muitas vezes sem camisa.

Esse processo, que agora quer chegar ao seu fim com o nudismo completo, tem todas as características de ser induzido, ao menos para quem raciocine um pouco sobre ele. Que pessoas sem religião se rejubilem com isso, não se justifica, mas pode-se compreender. Porém, como é possível que isso ocorra no Brasil, país tradicionalmente católico? E em outros países igualmente de formação católica?

Nossa Senhora disse à bem-aventurada Jacinta, vidente de Fátima: “Virão umas modas que ofenderão muito Nosso Senhor, as pessoas não devem andar com a moda”

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Autor

Gregorio Vivanco Lopes

Gregorio Vivanco Lopes

173 artigos

Advogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros "Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil" e, em colaboração, "A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes".

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