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Plinio Corrêa de Oliveira
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Peter Singer – Comunismo sob a máscara da ideologia verde e da ‘‘bioética’’


Peter Albert David Singer é considerado mundialmente como o ‘‘grande filósofo da ‘bioética’ e defensor da libertação dos animais’’.

‘‘Quem tem mais direito à vida: um chimpanzé na floresta ou um feto humano no útero da mãe? O chimpanzé’’, responde Peter Singer. ‘‘Só o fato de ser membro da espécie Homo sapiens não é garantia de direito à vida. Não acho que o feto tem direito à vida porque ele não é um ser autoconsciente”, afirmou Singer. (*)

Defensor do aborto, da eutanásia e dos direitos dos animais, Peter Albert David Singer é considerado mundialmente como o ‘‘grande filósofo da ‘bioética’ e defensor da libertação dos animais’’. Atua na área da ética prática e é professor na Universidade de Princeton (EUA).

Numa visita ao Brasil por ocasião do Congresso Pitágoras foi entrevistado pelo Estado de São Paulo. Singer expôs suas posições sobre temas como aborto, pesquisas com células tronco embrionárias, eugenia e, segundo o artigo do jorna, SInger ‘‘fala o que muitos se atreveriam a pensar, mas jamais teriam a coragem de dizer.’’

O teor darwiniano de suas respostas é notório, pois é famoso defensor do evolucionismo. ‘‘Os chimpanzés, gorilas e outros primatas superiores, por outro lado, são animais plenamente conscientes de sua existência’’, diz ele.

‘‘Não acho que o simples fato de pertencer a uma espécie seja garantia de direitos morais; acho que você adquire direitos morais pelo indivíduo que você é. O conceito geral é o de que se você é um ser humano, você automaticamente tem direito à vida. Esse é um dos problemas com o debate do aborto: as pessoas que são contra dizem que o feto é um ser humano e, portanto, tem direito à vida”, afirmou.

Hoje está claro o que as ideologias verdes promovem e defendem: morte aos seres humanos e preservação dos animais e plantas.

Isso não difere muito das doutrinas de Marx. Ele incorporou sistematicamente o evolucionismo à sua doutrina, e afirma que o ser humano não possui nenhuma dignidade; ele não passa de um amontoado de células e um composto químico do frango e a alface comida ontem ou anteontem. De acordo com a doutrina católica, temos algo muito diferente: a partir da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo, o ser humano foi dignificado com a encarnação do Verbo. O próprio Deus se fez homem, para remir o pecado original e abrir à humanidade as portas do Céu. Negar essa verdadeira dignidade humana é negar a obra divina – o que os evolucionistas, ecologistas, comunistas mais sabem fazer.

No marxismo o homem não tem direito nenhum. Família, segurança, propriedade, honra não são para eles direitos do homem e, por mais impressionante que seja: nem o direito a vida. Só dos animais…

(*) Fonte: O Estado de São Paulo, 10/5/2011.

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