Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 6 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:39:57 PM
Transcrevemos abaixo um convite recebido através de nosso site, o qual, fazemos a todos os nossos leitores:
Depois de Irlanda, a Argentina avançou com a agenda abortista. Enquanto isso, aqui no Brasil vivemos em tempos de “ativismo judicial” em que os ministros do STF querem aprovar o aborto na marra e na canetada.
Os abortistas, sedentos por sangue, gritam e esperneiam pedindo o assassinato de bebês. Não podemos ser covardes e ficar calados diante desse cenário. Levantemos nossas vozes e defendamos o mais básico dos direitos: a vida.
Faremos nossa Marcha Pró-Vida:
Maiores informações: https://www.facebook.com/CentroSantoAfonsoDeLigorio
NÃO AO ABORTO!
É latente que vivemos num período de grande crise: crise social, cultural, política, moral e religiosa. E quando dizemos isto não nos referimos somente a nossa cidade ou país, mas é algo que temos encontrado no mundo todo, infelizmente.
Nas últimas semanas, pudemos acompanhar nos noticiários as trágicas aprovações do aborto na Irlanda e na Câmara dos Deputados na Argentina. No Brasil, o aborto é crime em todos os casos, mas há excludente de ilicitude par os casos de aborto em caso de anencefalia, quando há risco de morte da mãe e estupro. Porém, aqueles que tramam contra a vida e querem inverter os valores impetrados na sociedade lutam para que, por manobras judiciais, o aborto seja legalizado no país. Explico. Tramita no Supremo Tribunal Federal a ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442 que quer alterar essa condição, posição contra a qual a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já se manifestou na nota “Pela vida, contra o aborto”, publicada em abril do ano passado. “A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar”, escreveu a presidência da Conferência na nota.
Como o Congresso Nacional já rejeitou repetidas vezes o aborto no Brasil, as ONGs pró-aborto e o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) entraram com a ADPF 442 que quer liberar, via ativismo judicial do Supremo Tribunal Federal, o aborto no Brasil. O que já deixou claro a nota da Conferência Episcopal “uma função que não lhe cabe, que é legislar”.
O Código de Direito Canônico trata justamente das penas espirituais para aqueles que cometem crimes. O aborto é um desses crimes tipificados pelo Código. O cânon 1398 diz que: “quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”. Portanto, mesmo que o aborto seja cometido em algum país cuja legislação não o tem como crime, mas sim como um direito, conforme dito, não deixa de ser e é punido exemplarmente pela Igreja. Seja como for, é cada vez mais urgente a conscientização de todos os católicos acerca da gravidade desse crime, pois, como diz o Catecismo da Igreja Católica, “o inalienável direito à vida de todo indivíduo humano inocente é um elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação” (CIC 2272), ou seja, faz parte dos fundamentos da vida em sociedade a defesa incondicional da vida, sob pena de condenação eterna.
No século XX e especificamente na sociedade contemporânea, a Igreja não cansou de condenar o aborto. Por exemplo, o Papa São João XXIII, na Encíclica Mater et Magistra, recordou, com grande precisão, o ensinamento dos Padres da Igreja sobre o caráter sagrado da vida, “a qual, desde o seu início, exige a ação de Deus criador” (Carta Encíclica Mater et Magistra. 15 de maio de 1961, n. 42). Por isso, jamais se pode pensar em uma legalidade para o aborto e para qualquer outra manifestação da cultura da morte. A Igreja condena o aborto por se tratar da maior de todas as formas de exclusão social que existem. E isso acontece porque ele promove a exclusão radical, a exclusão da própria vida, do próprio ato de viver. E essa exclusão acontece justamente numa época em que a ciência e a economia conseguem dispor, em benefício do ser humano, todos os recursos necessários e suficientes para a manutenção da vida.
A condenação ao aborto chega até o Documento de Aparecida. Nesse documento eclesial a Igreja é apresentada como um serviço de caridade. Por causa disso, o próprio Documento de Aparecida, constata que o “aborto faz duas vítimas: por certo a criança, mas também a mãe” (Documento de Aparecida. n. 469). Na visão desse documento o aborto é uma violência brutal, antiética e mesquinha. Uma violência causada por uma série de interesses econômicos, políticos e ideológicos. Na maioria das vezes, a mulher, a mãe e a criança desconhecem a existência desses interesses antiéticos, dessas formas oriundas da cultura da morte. Lamentavelmente o aborto aparece como o centro e o coroamento da cultura da morte. Por isso, para derrotar a cultura da morte e proteger a vida e a dignidade da pessoa humana é necessário que a Igreja, dia e noite, luta contra toda e qualquer forma de aborto.
Diante do exposto, o convidamos para um evento que realizaremos no dia 14 de julho, as 09h00, na Praça 1º de Maio – Ipatinga. Você é para nós um ilustre convidado, para juntos levantarmos a bandeira da vida. Não podemos aceitar que a vida seja descartada de maneira tão nefasta!
Centro Santo Afonso de Ligório
Pro Catholica Societate
Ação Jovem do IPCO
230 artigosA Ação Jovem do IPCO é o setor de promoção de campanhas e atividades públicas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira realizadas com o intuito de defender e preservar os pilares básicos da Civilização Cristã.
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