Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
7 min — há 3 anos — Atualizado em: 6/15/2021, 10:16:51 PM
Apesar de estudos conscienciosos de cientistas e médicos sobre os malefícios do lockdown, governadores e prefeitos, autorizados pelo STF, continuam a impingi-lo ao povo indefeso.
Um dos mais funestos desses efeitos é o aumento do suicídio entre crianças e jovens devido ao isolamento forçado.
Em dois ilustrativos artigos sobre o assunto, publicados pela Gazeta do Povo[i]no dia 19 de março, temos dados estarrecedores do que está sucedendo com essa parcela mais frágil da sociedade.
Um dos artigos reproduz declarações de Brad Palumbo [foto], da Foundation for Economic Education: “Bilhões de pessoas em todo o mundo continuam a viver sob confinamentos ou ter uma vida fortemente restringida. E para quase todos nós, a vida em meio à pandemia de 2020 foi um ano difícil e isolado. No entanto, os médicos estão alertando que as crianças estão enfrentando graves consequências para a saúde mental como resultado dos lockdowns — levando a uma ‘epidemia internacional’ de suicídio infantil”.
Isso porque os “lockdowns e outras restrições reduziram drasticamente a interação social e, tragicamente, catalisaram a crise de saúde mental dos jovens […]. Nos Estados Unidos, os Centros de Controle de Doenças (CDC) relataram que 25% dos jovens adultos consideraram o suicídio durante os confinamentos, enquanto as taxas gerais de saúde mental e suicídio parecem ter disparado também”, observou Brad.
Ele prossegue: “Como qualquer política, as ordens de saúde pública devem ser avaliadas em seus resultados. Como disse o economista ganhador do Prêmio Nobel, Milton Friedman, ‘um dos grandes erros é julgar as políticas e programas por suas intenções e não por seus resultados’. Os lockdowns podem ser resultado de um desejo sincero de proteger o público; mas suas consequências têm feito o oposto”.
Brad cita depois o Dr. Richard Delorme [foto] , chefe do departamento psiquiátrico de um dos maiores hospitais infantis da França, para quem “são claramente as restrições e lockdowns cobrando seu preço às crianças que acabam em seu hospital: ‘Eles falam sobre um mundo caótico, de ‘Sim, não estou mais fazendo minhas atividades’; ‘Não estou mais fazendo minha música’; ‘Ir para a escola é difícil de manhã’; ‘Estou tendo dificuldade para acordar’; ‘Não aguento mais a máscara’”, são algumas das alegações dos jovens sobre os efeitos do lockdown.
O Hospital Delorme passou a atender “cerca de 20 tentativas de suicídio por mês. envolvendo pacientes de 15 anos ou menos,
relata a AP, para mais do que o dobro. As tentativas [de suicídio] são perturbadoramente feitas com mais determinação do que nunca”.
“Estamos muito surpresos com a intensidade do desejo de morrer entre as crianças de 12 ou 13 anos” acrescenta o Dr. Delorme. “Às vezes vemos crianças de nove anos que já querem morrer. E não é simplesmente uma provocação ou chantagem por suicídio. É um desejo genuíno de acabar com suas vidas”.
Brad afirma que “a saúde mental da infância e da adolescência têm se deteriorado na última década, com aumento das taxas de depressão e suicídio na juventude. Mas o isolamento e a desesperança causados pela resposta à pandemia exacerbaram essa tendência”.
E conclui: “Os governos em todo o mundo devem considerar mais do que as contagens de casos de Covid-19 ao avaliar as políticas de lockdown e restrições atuais e futuras. O dano que estamos infligindo às crianças é devastador demais para ser descartado em nome da saúde pública — é uma emergência por si só. […]
Quando se trata de bloqueios, documentamos amplamente as consequências não intencionais, incluindo isolamento, depressão, suicídio, desemprego, uso de drogas, violência doméstica e muito mais. Esses graves efeitos de segunda ordem oferecem um doloroso lembrete de por que os formuladores de políticas devem ser humildes no escopo de suas ações. Lockdowns radicais são tudo menos humildes: eles presumem que os burocratas em um escritório em algum lugar podem salvar a sociedade com ordens de cima para baixo e nada dará errado. […]
Toda ação humana tem consequências intencionais e não intencionais’, explicam o economista Antony Davies e o cientista político James Harrigan. Os seres humanos reagem a todas as regras, regulamentos e ordens que os governos impõem, e suas reações resultam em resultados que podem ser bastante diferentes dos resultados pretendidos pelos legisladores”.
No outro artigo publicado pela Gazeta do Povo, a jornalista, economista e especialista em educação, Kerry McDonald [foto] , também da Foundation for Economic Education, fornece dados mais concretos de como o lockdown afeta as crianças e adolescentes.
Ela começa afirmando: “Fechamento de escolas, decretos de permanência em casa, e fechamento de empresas consideradas ‘não essenciais’ estão contribuindo para o aumento das taxas de depressão e de suicídio entre os jovens, bem como ao aumento da incidência de overdoses de drogas e mortes relacionadas”.
Cita então os seguintes dados alarmantes:
Resumindo: Para fazer cessar esses, bem como muitos outros efeitos perniciosos do lockdown, retomamos o que Brad Palumbo disse, com toda propriedade: “Os governos em todo o mundo devem considerar mais do que as contagens de casos de Covid-19 ao avaliar as políticas de lockdown e restrições atuais e futuras. O dano que estamos infligindo às crianças é devastador demais para ser descartado em nome da saúde pública — é uma emergência por si só”.
[i] https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-suicidio-infantil-esta-se-tornando-uma-epidemia-internacional-em-meio-a-pandemia/ ehttps://www.gazetadopovo.com.br/ideias/depressao-suicidio-pandemia/?ref=veja-tambem
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