Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:30:59 PM
Discreto sabor de revanche histórica…
Praça Vermelha, Moscou, setembro de 2011. Diante de duas edificações bem contrastantes da capital russa — a maravilhosa catedral de São Basílio e o tenebroso mausoléu de Lenine —voluntários do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) exibem o estandarte desta instituição brasileira, que homenageia o grande intelectual e homem de ação católico, cujo ensaio “Revolução e Contra-Revolução” inspirou a fundação de associações defensoras dos valores da tradição, da família e da propriedade, em 26 países, nos 5 continentes. A irradiação de sua personalidade e a influência de seu pensamento possante e de sua ação eficaz estendem-se largamente em nossos dias tanto na Europa como nas Américas.
Fundado em 2006, o IPCO defende e promove os valores da civilizacão cristã, — precisamente os ideais que Lenine e seus sequazes pretenderam em vão apagar da face da Terra. Na sua curta existência já tem expandido notavelmente suas atividades, atraindo às suas fileiras um crescente número de jovens.
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Muito diversa é a situação dos sucessores ideológicos de Lenine. Por toda parte, o comunismo esmorece. Desde que tomou o poder na Rússia em outubro de 1917, tentou dominar o resto do orbe, contando com misteriosas cumplicidades políticas, financeiras e até eclesiásticas no Ocidente e empregando múltiplas estratégias, que abrangeram desde a ferocidade genocida até enganosas máscaras sorridentes, sucessivamente chamadas “política da mão estendida”, “coexistência pacífica”, “compromisso histórico”, détente, perestroika…
Mas ao final, tudo foi em vão. Sem apoio na opinião pública, o regime soviético colapsou, como um ídolo com pés de barro. E sobre seus escombros germinam e desabrocham hoje, em países que outrora ele oprimira sob seu jugo — a ex-Alemanha Oriental, Áustria, Eslováquia, Hungría, Lituânia, Polônia, etc. —, flamantes grupos locais de seguidores do pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira, cujos estandartes proclaman a perenidade do ideal da Civilização Cristã.
E agora, discípulos de Plinio Corrêa de Oliveira chegam até os muros do Kremlin, outrora ocupado por Lenine —cujo mausoléo representa, na verdade, uma dupla sepultura, a dele e a do comunismo—, para ostentar um emblema que simboliza o ideal que aquele ímpio bolchevique quis em vão destruir.
A cena tem um discreto sabor de revanche histórica. Como se dissesem ao tirano: “Lenine, inimigo de Deus, aqui estamos para ratificar a tua derrota e a da tua Revolução ateia e anticristiã, e para proclamar que a Cristandade sobrevive e renasce. De nada te valeram teus crimes, tuas conspirações, teus genocídios, tua propaganda, teus tanques, tuas bombas… O poderio que criaste colapsou, e sobre suas ruínas caminhamos para o cumprimento da radiosa promessa da Virgem de Fátima: ‘A Rússia se converterá’…”.
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