Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:24:30 PM
Vivemos numa época de autointeresse, onde cada pessoa cuida do seu próprio prazer e satisfação. É a nossa cultura que glorifica o conforto, a segurança e a saúde. Também exala um otimismo despreocupado, dando-nos a equivocada impressão que podemos, de alguma forma, ter uma perfeita felicidade material neste vale de lágrimas. Nesse clima, o herói parece repreender a sociedade, ao envolver-se em aventuras perigosas – que a maioria dos indivíduos “sensatos” evita.
De fato, a modernidade faz o bastante para desencorajar que tais heróis obtenham influência. Robert Nisbet escreve: “Os ácidos da modernidade, que incluem o igualitarismo, o ceticismo e o ridículo institucionalizado nas artes populares, engoliram a base sobre a qual o heroísmo floresceu”.
No entanto, outro fator que colabora com o declínio dos heróis é o que ele chama de “reorganização da tecnologia do mundo, que trouxe consigo um certo desencanto embutido” (Robert Nisbet, Twilight of Authority, Indianápolis, Liberty Fund, 2000, p. 98) ¹.
Isso significa que deve haver um grau de encantamento e admiração pelos heróis – e pelas realizações a florescer. Quando a tecnologia domina uma cultura, o foco de fascinação volta-se para ela mesma; acarretando um distanciamento das façanhas dos homens.
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¹ Título do livro: “O Crepúsculo da Autoridade”, em tradução livre.
(Tradução Fábio Ramos)
Fonte: http://www.returntoorder.org/2014/03/discouraging-the-rise-of-heroes/
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