Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:31:44 PM
No Cemitério Nacional de Houston, uma das grandes cidades dos Estados Unidos, as lápides mortuárias são – como em geral nos cemitérios modernos – todas iguais, gélidas, desprovidas de imagens ou lembranças piedosas, sem arte nem bom gosto, quase se diria ateias.
A única consolação para os que ali vão recordar a memória de seus entes queridos é poder rezar por eles. Pois bem, mesmo isso lhes está sendo proibido.
“O Cemitério Nacional de Houston informou aos veteranos de Guerra e voluntários que os ajudam, que não poderão mais empregar as palavras ‘Deus’, ‘Deus te abençoe’, ou ‘Jesus’ em nenhum funeral ou cartão de condolências. Tais palavras são consideradas ‘ofensivas’”.
Três organizações — os Veteranos de Guerras Estrangeiras, a Legião Americana e as Damas do Memorial Nacional de Houston — denunciaram a diretora do cemitério, Arleen Ocasio, e outros funcionários do governo por criarem “hostilidade religiosa” no cemitério.
“Voluntários da localidade e grupos de veteranos que trabalham no cemitério estão processando a administração do mesmo num tribunal federal para obterem permissão de usar a palavra ‘Deus’”. O processo é contra o cemitério e o Departamento de Assuntos dos Veteranos de Guerra por “ampla e continua discriminação contra o direito privado de expressão religiosa”.
Para Marilyn Koepp, voluntária das Damas do Memorial Nacional de Houston, “é absolutamente chocante que esta mulher [Arleen Ocasio] venha nos impor que não podemos dizer ‘Deus te abençoe’”.
Já Cheryl Whitfield, fundadora dessa mesma associação de Damas, afirmou: “Eu poderia ter ficado calada e deixar as coisas acontecerem, mas quando se trata de defender nossa crença em Deus e consolar as famílias, não quero ter remorsos por não ter dito nada”.
O processo judicial descreve a maneira de a Sra. Ocasio administrar o cemitério: “As portas da capela permanecem trancadas durante as horas de abertura do cemitério; a Cruz e a Bíblia foram removidas e os sinos, que tocavam pelo menos duas vezes ao dia, não funcionam mais. A diretora somente destranca as portas da capela quando reuniões ou sessões de treinamento são ali realizadas. Mais ainda, o prédio não é mais chamado ‘capela’, mas ‘local de encontro’”.
Outra pessoa que sofreu discriminação, segundo o processo, é Nobleton Jones, veterano da Guerra do Vietnã. Após recitar por muitas décadas a frase, “Rogamos a Deus que lhes conceda, e à sua família, graça, misericórdia e paz”, foi-lhe ordenado que parasse. “Isso me faz sentir diminuído, mesmo porque passei meu tempo no exército lutando para que as pessoas tivessem a liberdade de usar essas palavras”, declarou.
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Hoje em dia, vai sendo concedida liberdade para tudo quanto antigamente se proibia ou se ocultava nas trevas. É a maconha, é a libertinagem, é o nudismo, são os pecados contra a natureza. Nesse “libera geral” chegará daqui a pouco a vez da pedofilia, do incesto, e o que mais se queira. Já se prepara a redenção até do demônio.
Em tal clima, não nos iludamos, a prática da virtude passará a ser proibida e o bem, perseguido. A pregação da liberdade total é apenas um paravento para enganar os ingênuos. O que se avista no horizonte é a intolerância para com a verdadeira Religião e até para com o Criador. A perseguição no cemitério de Houston é apenas um exemplo.“Que união pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas?” (II Cor. 6,14).
Uma frase da citada Sra. Cheryl Whitfield resume nossa obrigação: “Temos que defender aquilo em que acreditamos”.
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(*) Dados extraídos dos sites noticiosos Foxnews e Pundit Press, de 29-6-11.
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