Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Empresa mineira pretende vender insetos para consumo humano

Por Luis Dufaur

2 minhá 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:08 PM


A empresa mineira Nutrinsecta pediu ao governo estadual, ao Ministério da Agricultura e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) certificação de que os insetos que ela produz para ração animal também podem ser consumidos por seres humanos.

A aprovação era aguardada para junho e será comemorada pelos grupos ambientalistas que pregam que a carne de gado de criação “aquece o planeta” e por isso deve ser substituída e cessar de ser produzida.

Ainda que possa parecer improvável, o movimento verde trabalha pelo fim do consumo de carne, que seria trocado pelo de insetos.

A Nutrinsecta acha que a aprovação oficial servirá de atestado de qualidade. “Eu não seria capaz de comer uma barata, mas já experimentei larvas de besouro fritas e achei gostoso”, disse Luiz Otávio Pôssas Gonçalves, criador da empresa, à revista “Época”.

Segundo a revista, “quanto a levar baratas à mesa, Pôssas reconhece que há uma ‘barreira cultural’.”

Mas, é esta barreira de horror cultural instintiva que o movimento ambientalista radical quer extirpar. Para isso é necessária uma campanha para produzir uma mudança de fundo do modo de sentir dos brasileiros.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) incentiva oficialmente a inclusão de insetos na dieta humana. O repugnante hábito é chamado de entomofagia.

“Os insetos têm vantagens sobre animais convencionais, incluindo um alto nível de proteína, vitaminas e minerais. Além de um sabor único”, afirma Arnold van Huis, entomologista da Universidade Wageningen, na Holanda, e um dos principais arautos do consumo de insetos nojentos por gente, financiado pela FAO.

De acordo com a bióloga mexicana Julieta Ramos Elorduy, a pressão aumentará para favorecer o hábito de comer insetos repulsivos.

Para a FAO, até 2050 o consumo global de carne deverá dobrar e esse alimento se tornará mais caro, raro e “luxuoso”.

Esse alarmismo partecipa de muitos outros de origem ambientalista e que acabaram se revelando meros instrumentos de propaganda ideológica radical.

Os produtores rurais brasileiros já demonstraram largamente sua capacidade de multiplicar a produtividade. Imensas áreas do território nacional ainda estão disponíveis para a exploração da pecuária.

Porém, os mesmos zelotes “verdes” que querem nos fazer comer insetos, trabalham ativamente para que essas terras nunca entrem na produção.

Detalhes do artigo

Autor

Luis Dufaur

Luis Dufaur

1043 artigos

Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados