Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:25:52 PM
A população alemã está encolhendo e as prefeituras se esforçam para ocultar o dramático minguamento, escreveu reportagem do “The New York Times”.
Na zona rural pode se encontrar filas de cassas vazias, quintais cobertos de mato, janelas fechadas com tábuas e sistemas de esgoto estragados por falta de uso.
Nas cidades, os operários envelhecem e as linhas de montagem reduzem ao mínimo as tarefas corporais, pois não há substitutos capacitados.
Esta diminuição silenciosa, ao longo do tempo é mais danosa e profunda que a guerra de extermínio dos cristãos tocada no Oriente pelos seguidores do Corão.
Segundo o último censo, a Alemanha perdeu 1,5 milhão de habitantes.
Em 2060 a população poderá ter encolhido mais 19%, caindo para 66 milhões.
A Alemanha elevou a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos. Mas isso não resolve o problema de fundo.
A faixa etária de 55 a 64 anos na força de trabalho passou de 38,9% em 2002 para 61,5% em 2012. E não há jovens suficientes para substituí-los.
A Alemanha se orgulhava, e com razão, de suas mulheres devotadas ao lar, à igreja e aos filhos.
A enganosa “modernização” do pós-guerra destruiu essa realidade social e religiosa favorecida pela Igreja.
Agora, o governo tenta colocar mais mulheres nas fábricas. Mas isso contradiz os estímulos a terem mais filhos. O país concede US$ 265 bilhões anuais em subsídios familiares, mas estes não revertem a tendência geral ao despovoamento.
Outros países europeus que adotaram a mesma agenda anti-vida caem pelo mesmo despenhadeiro. Sem braços os problemas econômicos ficam insolúveis e geram uma espiral de declínio.
As altas taxas de desemprego — mais de 50% entre jovens — em países como Grécia, Itália e Espanha, desestimulam ainda mais de ter filhos, sobre tudo porque a fé e a moral estão se apagando.
Em 1960, nasceram 7,5 milhões de crianças em 27 países que hoje fazem parte da União Europeia – UE. Mas, em 2011 os nascimentos caíram para 5,4 milhões.
Hoje há quatro trabalhadores para cada aposentado na UE, mas 2060 a proporção será de dois a um, segundo a própria UE.
Por sua vez, os imigrantes islâmicos e da Europa Oriental estão ocupando os vazios nas cidades e no campo.
A solução só poderia vir da reforma de valores, costumes e atitudes em função da Lei de Deus.
Mas esta tábua de salvação não é focalizada pelo governo laicista alemão e nem mesmo pelo episcopado do país.
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