Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
8 min — há 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:28:48 PM
Reproduzo um e-mail que enviei para meus contatos a propósito dos recentes acontecimentos violentos que estão sendo perpetrados por criminosos cujos propósitos não ficam muito claros. Porém, vislumbra-se uma meta: criar um ambiente propício ao desenvolvimento da guerra psicológica revolucionária em especial no estado de São Paulo.
* * *
Caros amigos,
A guerra psicológica revolucionária está em curso.
Leiam o trecho marcado na notícia. Não é estranho?
Há gente que recebe ordens por aí, e as cumprem…
Mas, antes leiam Dr. Plinio:
19 de maio de 1983
Entrevista sobre: a obra “Revolução e Contra-Revolução”; o movimento pacifista (“Peace Mouvement”); explanação a respeito da guerra psicológica revolucionária; a posição da Igreja hoje em relação ao problema da Revolução e da Contra-Revolução
(Locutor: O senhor fala na III parte no livro sobre a guerra psicológica revolucionária. O sr. poderia explicar a relação disso com o fenômeno Revolução?)
De bom grado. A guerra psicológica revolucionária está baseada num fato experimental que é o seguinte: Os homens não são governados apenas por silogismos, mas eles são governados também por reflexos, por movimentos de alma vários que os levam, os impelem de um lado para outro sem que eles racionalmente se deem conta do que estão fazendo. Isso é especialmente claro na infância, é especialmente claro na outra extremidade da vida,quando a pessoa imerge na senilidade.
Mas também é claro em muitos aspectos na alma do homem contemporâneo, tão amigo de uma “espontaneidade” que se deveria pronunciar como se estivesse escrito entre aspas, e que não é senão o realizar absolutamente livre de todos os caprichos, mesmos quando irracionais. São reflexos de alma.
Ora, esses reflexos de alma podem ser influenciados por circunstâncias externas. Isso é da experiência de todos os dias. A pessoa está alegre, entra numa sala decorada com gravidade, pode por isso sentir-se triste. Ou pode sentir convidada para a reflexão. Uma pessoa pelo contrário está muito refletida e ponderada, passa por um jardim com uma apresentação botânica muito agradável, seu estado de espírito pode mudar e ele sente-se alegre. As circunstâncias estranhas condicionam a atitude temperamental do homem.
Compreende-se também que a vontade de lutar ou a vontade de descansar, a vontade de avançar ou a vontade de fugir, enfim, os mil movimentos do instinto de conservação, ou do desejo de predomínio, esses mil movimentos possam ser condicionados por fatores extrínsecos.
(…)
Essas coisas produzem estados de espírito diversos.
A partir disso, que é corrente, desenvolveu-se uma ciência que visa o seguinte: conhecer quais são as circunstâncias que influenciam a vontade da pessoa, do especialista, o estado de espírito de terceiros, sem que os terceiros percebam. Esses terceiros podem ser 1, 2, 3 pessoas, que o especialista quer influenciar. Mas pode ser uma multidão também. Influenciar as multidões por meio de estímulos desses, músicas, canções, prédios, hábitos sociais – que sei eu! – até uma forma nova de sorvete, pode condicionar em algo o estado de espírito de uma multidão.
Nessas condições a gente compreende que um país possa ter eminentes especialistas que provoquem no país adversário, ou pelo menos rival, as reações temperamentais que levam a opinião pública a atitudes desanimadas, atitudes moles, atitudes frouxas, a um otimismo tolo, na hora da luta e do sacrifício. (…)
Guerrear tirando do adversário a vontade de fazer a guerra é um modo ainda de guerrear. E a isto se chama hoje em dia uma arma a mais.
(…)
Agora o que é guerra psicológica revolucionária? Pode ser que uma determinada corrente empenhada em fazer uma Revolução use esses recursos contra as classes sociais ou contra as correntes ideológicas que se oponham a essa Revolução. É o caso do comunismo. Ele usa contra a burguesia toda a forma de recursos destinados a tirar da burguesia a vontade de resistir; a tirar a classe popular a conformidade e boa amizade com a burguesia e a jogá-la contra burguesia, subconscientemente, por meio de estímulos. Esta é a guerra psicológica revolucionária.
Fonte: <http://www.pliniocorreadeoliveira.info/ENT_19830519_RCR_PeaceMouvement_PsyWar.htm>
A reportagem é a que segue. Prestem bem atenção, e perceberão que há uma mão invisível mexendo aqui, lá e acolá.
Boatos sobre toque de recolher em São Paulo ‘apavoram’ pais e levam escola a suspender aulas
Do UOL, em São Paulo, 09/11/2012 17h11
Mesmo sem a confirmação oficial de um suposto toque de recolher na cidade de São Paulo, o Núcleo de Aprendizagem Profissional, localizada em Santo Amaro, zona sul da capital, decidiu dispensar todos os seus alunos, além dos funcionários que moram na região. Foi o que informou Eliane Valério de Souza, assistente administrativa da escola.
“A decisão foi tomada pela superintendência do núcleo, que mediante a onda de violência nos bairros da zona sul da cidade optou por assegurar a segurança de seus alunos e profissionais”, disse ela, que caracterizou a medida como preventiva. O núcleo tem cerca de 100 alunos por dia.
A Secretaria do Estado de Segurança de São Paulo, no entanto, alertou que não há o registro de toque de recolher em nenhum município do Estado, nem mesmo na capital paulista.
Ainda assim os boatos amedrontam pais e alunos. No CEU (Centro Educacional Unificado) Vila Rubi, também na zona sul da capital, muitos pais foram buscar seus filhos mais cedo, como informou Claudio José Alves Ferreira, gestor do local. “Há muitos pais apavorados com o que têm visto na TV e, principalmente, com os boatos do suposto toque de recolher”, afirmou. Segundo ele, a ronda escolar no local foi reforçada pela crescente onda de violência na região.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Miguel Vieira Ferreira, na Cidade Dutra, não suspendeu as aulas e informou que os alunos só serão liberados mediante a autorização dos pais. As aulas também serão normais na Escola Professora Beatriz Lopes, na mesma região. Segundo a atendente, apenas um aluno saiu mais cedo devido ao medo.
Os boatos também motivaram uma operadora de turismo na rua Sete de Abril, na República, região central da capital, a dispensarem seus funcionários cerca de 30 minutos antes. Um deles, que preferiu não divulgar o nome, disse ter sido informado da liberação por causa do toque de recolher na cidade. Mas, quando ele questionou sobre a procedência da informação, o gestor não soube responder. “Se ele não sabe de quem veio a informação, está claro que não passa de boatos. Até porque os bares da rua continuam todos abertos e com a movimentação normal”, relatou ele.
Onda de crimes no Estado de São Paulo
7.nov.2012 – Um delegado da Polícia Civil foi baleado na noite desta terça-feira (6) na avenida Celso Garcia, na Penha, zona leste de São Paulo (SP). Mesmo ferido, ele dirigiu até batalhão da PM para pedir socorro Mais Hélio Torchi/Futura Press
Onda de violência
Em menos de 15 horas, a região metropolitana de São Paulo registrou 15 mortes. Os casos ocorreram entre a noite de ontem (8) e a manhã desta sexta-feira (9) nas zonas sul e leste da capital, bem como nas cidades de Santana de Parnaíba e Santo André, no ABC Paulista.
Desde setembro, a violência na cidade já causou a morte de 982 civis, assim como a de 90 policiais, a maioria fora de serviço. A violência é atribuída pelas autoridades como uma reação do Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa de São Paulo, que é comandada de dentro das cadeiras. Na quinta-feira (8), Antônio Cesário da Silva, o Piauí, apontado como chefe do tráfico de drogas na favela de Paraisópolis, foi transferido da penitenciária do Avaré para o presídio federal de Porto Velho (RO).
Em Santo André, cinco pessoas morreram a tiros em dois ataques. Outras três foram baleadas, mas sobreviveram aos ferimentos. Segundo informações da Polícia Militar, todos eram moradores de rua e usuários de drogas.
Outros dois homens foram assassinados em uma praça de Santana de Parnaíba, a pouco metros da Guarda Civil da cidade. Os criminosos passaram atirando e atingiram três homens, apenas um deles conseguiu sobreviver.
A capital paulista também registrou algumas mortes. No Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, foram registrados ataques em mais quatro ruas num intervalo de 30 minutos, que deixaram quatro mortos e duas pessoas feridas. Entre os mortos estão um motociclista baleado por dois suspeitos que também estavam numa moto e um homem de 27 anos que saiu para fumar na frente de casa.
Também na zona sul da cidade, no bairro de Cidade Dutra, dois homens em uma moto atiraram contra um grupo de pessoas que estava em frente a um sacolão. Um homem morreu. Nesta mesma região, um ônibus foi incendiado. O cobrador não conseguiu deixar o veículo em tempo de escapar das chamas e foi levado, em estado grave, ao Pronto-Socorro do Grajaú.
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