Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:25:33 PM
Senador Magno Malta – PR/ES, em 20 de novembro de 2013, toma a palavra e desde a tribuna do Senado e discursa sobre um fato de relevância ocorrido no dia. Transcrevemos abaixo parte de seu discurso.
“Mas, senhor presidente, o que me traz a essa tribuna hoje é que tivemos a reunião de Direitos Humanos do Senado que em pauta – um projeto polêmico, que não dá para votar no afogadilho, até porque ele está aqui há 11 anos. Foram 8 anos enfrentando debate com a senadora Fátima Cleide e nos últimos três anos com a senadora Marta Suplicy e outros que comungam, defendem a mesma bandeira…
… Deputada Iara Bernardes, que propunha, senhor presidente, criar neste País o império homossexual onde eles podem tudo e ninguém pode nada, tipo: não alugar a casa para homossexual você vai preso; se você não admitir, você vai preso; se demiti-lo, você vai preso também; essas aberrações que tem no bojo daquele projeto. E mais, você vai preso se não aceitar a opção sexual do indivíduo, você está criminalizado e é obrigado – se não é um criminoso – a aceitar a opção sexual dele.”
(…)
Referindo-se ao texto do senador Paulo Paim, atual relator do PL 122/06, o senador Malta sentencia:
“… não agrada ninguém, absolutamente.
“Ficou muito ruim uma anomalia. Anomalia é tudo aquilo que não tem cabeça… anomalia é um mula sem cabeça (…)”
“Ele conseguiu banir a palavra homofobia que tem sido, a palavra homofobia tem sido banalizada, nesse País. (…). E qualquer gesto é um gesto homofóbico. Sendo que nós não temos a tipificação dessa palavra no Código Penal e precisamos ter.
“E o debate aqui, um texto como esse, só pode ser feito senhor presidente, a partir de ter a tipificação da palavra homofobia.
“Esse PL vem rodando e debatendo e é uma minoria que grita tão alto que parece que eles são maioria.”
“e eu faço registro, com muita alegria, da comissão católica”
Continua o senador:
“E, para mim no afogadilho, fui surpreendido, porque o PL ia ser votado hoje na reunião da CDH, às oito e meia da manhã.
“E aqui eu quero agradecer às lideranças desse País, que se mobilizaram de anteontem e ontem e vieram para cá. Chegaram de madrugada e eu faço registro, com muita alegria, da comissão católica que está neste debate, juntamente conosco.
“E que para o debate trouxe, senador Rolenberg, na manhã de hoje, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira [que] protocolou, hoje na presidência da Casa 3.449.376 e-mails enviados nas últimas horas a esta Casa contra o PL 122, ou seja, o PL da homofobia.
“Senhor Presidente, o grande drama de tudo isso é que no relatório do Senador Paim ele inclui nos mesmos direitos que tem o portador de deficiência, o negro; o índio; o idoso.
“Ninguém fez opção para ser idoso, ninguém faz opção para ser deficiente físico. Ninguém faz opção para nascer índio; ninguém faz opção para ser negro; ninguém faz para ser branco. Você nasce.
“Agora, homossexualismo é opção. Não dá para misturar alhos com bugalhos.”
Ressalta o senador que o texto da PL criará discriminação contra os que não são deficientes, idosos, negros ou homossexuais, acrescentando que:
“E vai muito mais longe. Eles agora estão propondo que não deva haver dias dos pais nas escolas, nem dias das mães!”
A família tradicional
Mais adiante disse:
“Nós não podemos romper com esses valores, por que no dia que rompermos com valores de família, nós sepultaremos de vez essa sociedade.
“Aliás, por muito menos Deus destruiu Sodoma e Gomorra. Por muito menos.
“Aliás, para o caminho que estamos indo, se Deus não tomar uma providência com este País, vai ter que se desculpar por Sodoma e Gomorra.”
Termina convocando as lideranças católicas, as lideranças da CNBB, para uma aliança na defesa da família, referindo-se também ao aborto, ao mesmo tempo que, conclamou eleitores e senadores a prestarem atenção nas próximas eleições, em quem irão votar segundo o posicionamento dos candidatos em relação a estes temas.
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