Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:25 PM
Na capital da Ucrânia foram comemorados os 1025 anos da cristianização do histórico Principado de Kiev. A ‘Rus de Kiev’, como também é conhecido, foi o núcleo cristianizado que gerou as atuais Rússia, Ucrânia e Bielorrússia.
A comemoração estava proibida durante a ditadura soviética e só agora foi retomada, informou“Notícias Terra”.
A cristianização da Ucrânia teve como ponto de partida o batismo, em 988, de São Vladimir o Grande, grão duque de Kiev e de todas as Rússias.
Ele destruiu os ídolos pagãos, combateu a bebedeira e trabalhou pela conversão de seus súditos. A partir de Kiev – hoje capital da Ucrânia – os sucessores de São Vladimir governaram um colossal império em gestação.
Complicados fatos históricos desviaram essa imensa área de civilização para um cisma religioso. Desse cisma saíram muitas outras cisões que explicam a multiplicado de igrejas mal chamadas “ortodoxas”. Conquanto vivam se desentendendo mutuamente, elas são unânimes em tentar bloquear o retorno desses povos à Igreja Católica que os batizou e introduziu na graça de Deus.
Esses cismas ficaram sob o tacão dos monarcas temporais. Por fim, sob a União Soviética, eles foram ativos instrumentos a serviço da repressão comunista.
Em 1596, sob o pontificado do Papa Clemente VIII, os bispos inconformados com os desastrosos resultados do cisma voltaram a se unir com a Santa Sé. Foi um acontecimento transcendental.
Na beatificação de São Josaphat, grande apóstolo da reunificação, o Papa Urbano VIII afirmou:“Por meio de vós, meus ucranianos, eu espero converter o Oriente”(cfr. Miroslav Zabunka e Leonid Rudnytzky, “The Ukrainian Catholic Church, 1945-1975”, St Sophia Association, Philadelphia, 1976, p. 9).
Porém, as recentes celebrações do governo russo aconteceram sob o signo do retorno ao comunismo em metamorfose.
A elas esteve presente Kirill, ex-agente da KGB, considerado o patriarca da Igreja Ortodoxa de Moscou e de toda a Rússia (IOR). Kirill quer pôr sob seu controle religioso toda a Ucrânia, a fim de melhor servir a seu patrão, Vladmir Putin, ,.
Também marcaram presença os presidentes da Ucrânia, Viktor Yanukovych; da Rússia, Vladimir Putin; da Moldávia, Nicolae Timofti, e da Sérvia, Tomislav Nikolic. O chefe supremo russo aspira a assimilar ao seu império todos esses países, pois ele se julga herdeiro simultâneo da ex-URSS e do Império Russo.
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