Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Invasao digital danifica mentes e cérebros


Luis Dufaur

Danos mentais e sociais da vida virtual, iPads no café da manhã

Amigos sentados face a face no restaurante preferido, o casal tomando café, rapazes e moças na sorveteria, crianças no jardim ou no pátio e entretanto entre eles reina o silêncio e a incomunicaçao. O que estão fazendo? Se comunicando com o planeta por via digital!

Isto ainda é apresentado como um progresso e uma “libertaçao” das limitações humanas.

Porém, segundo cientistas consultados pelo “New York Times”, o malabarismo entre e-mail, telefonemas e outras fontes de dados está mudando a forma como as pessoas pensam e se comportam. E não num sentido positivo.

Os cientistas afirmam que nossa capacidade de concentração está sendo sabotada pelo excesso de informação.

Essa estimulação provoca excitação — uma dose de dopamina — que os pesquisadores dizem que pode virar vício. O sinal de quem virou vítima é ficar colado no gadget, e se setir entediado sem ele.

As distrações resultantes podem ter consequências fatais, escreve o jornal, como acidentes causados por motoristas e engenheiros ferroviários que falam no celular.

Porém, numericamente, são os menos graves. Para milhões de pessoas, esse vício pode causar danos à criatividade e à capacidade de reflexão, levando a problemas profissionais e familiares.

A propaganda diz que as multitarefas tornam as pessoas mais produtivas. Muitos usuários influenciados repetem isso, mas os estudos

Desaparecem relações familiares e sociais

científicos mostram o contrário.

Os viciados digitais têm mais problemas em se concentrar, de ignorar informações irrelevantes e experimentam níveis de estresse maiores.

E os cientistas descobriram que, mesmo depois que as tarefas acabam, o pensamento entrecortado e a falta de concentração persistem.

“A tecnologia está mudando as fiações de nossos cérebros” diz Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional de Abusos de Drogas. Usuários de computadores no trabalho mudam janelas e checam e-mails quase 37 vezes por hora. Esta interatividade sem tréguas é uma das maiores mudanças da história do meio ambiente humano, explica Adam Gazzaley, neurocientista da Universidade da Califórnia.

“Estamos expondo nossos cérebros a um ambiente e pedindo a eles que façam coisas que não necessariamente evoluíram para fazer. Já sabemos que isso traz conseqüências”, acrescentou ele.

A tecnologia digital parece dar o que promete, porém de um modo monstruoso, como na lenda satânica da mágica “mão do macaco”, segundo explicara Norbert Wiener, o pai e “profeta” da cibernética, nos albores desta revolução.

Detalhes do artigo

Autor

Daniel Martins

Daniel Martins

320 artigos

Voluntario do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Articulista na Revista Catolicismo e na Agencia Boa Imprensa. Coordenador do Canal dos Santos Anjos no YouTube: https://www.youtube.com/c/CanaldosSantosAnjos/

Categorias

Esse artigo não tem categoria

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados