Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:29:04 PM
No prestigioso Nacional Club de São Paulo, diante de um público que encheu o seu grande salão, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO lançou o livro de D. Bertrand de Orleans e Bragança “Psicose ambientalista – Os bastidores do eco-terrorismo para implantar uma religião ecológica, igualitária e anticristã”.
O evento foi largamente aguardado pelo público, que virtualmente esgotou a primeira edição de 4.000 exemplares antes mesmo do lançamento.
Quem ainda não adquiriu o livro poderá fazê-lo na medida em que ainda houver estoque nas livrarias intermediárias, como a Livraria Petrus, ou aguardar a segunda edição que já está em fase de preparação.
O Dr. Eduardo de Barros Brotero, diretor do IPCO, abriu a sessão em nome do presidente Dr. Adolpho Lindenberg, em viagem ao exterior.
Ele explicou o histórico do Instituto e de seu fundador, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, na luta contra os erros infiltrados no mundo católico.
Dr. Eduardo de Barros Brotero fala do inspirador do IPCO |
Esses erros serviram de base para a promoção de uma Reforma Agrária socialista e confiscatória, meta almejada pelo comunismo internacional para oprimir o Brasil e aqui instalar sua ditadura de modo duradouro como fizera na infeliz Cuba.
O Dr. Eduardo Brotero demonstrou ainda como o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira freou essa manobra tão intensamente desejada pelo comunismo russo e seu satélite cubano, a qual infelizmente encontrou eco favorável na CNBB.
Por sua vez, baseado em abundante documentação, o Dr. Antônio Augusto Borelli Machado, responsável pela edição do livro, descreveu os pontos de semelhança existentes entre a ofensiva agrorreformista de cunho marxista soviético e a ofensiva do ambientalismo hodierno.
Dando prosseguimento à apresentação, o Dr. Carlos del Campo, Master em Economia Agrária pela Universidade de Berkeley, Califórnia, espraiou-se documentadamente sobre os absurdos das reformas ambientalistas promovidas pelos governos PT, notadamente no Código Florestal.
O Dr. Del Campo mostrou o custo absurdo da aplicação de dito Código, que criminaliza o produtor rural com ‘reservas legais’ e APPs que condenam a produção agropecuária e o agronegócio brasileiro em geral.
O expositor disse também que considera uma injustiça ovante o fato de o proprietário agrícola brasileiro ser punido com medidas como as promovidas pelo ambientalismo adotado pelos governos petistas, quando eles mereceriam um monumento em agradecimento pela sua contribuição para a grandeza do Brasil e a alimentação da Humanidade.
No fim, fez uso da palavra o autor principal do livro, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil e líder do movimento “Paz no Campo”.
D. Bertrand, autor de “Psicose ambientalista” |
Ele apontou a natureza visceralmente anticristã do atual movimento ambientalista, mostrando como o mesmo constitui um disfarce do velho agroreformismo marxista para tentar demolir a propriedade privada no Brasil e introduzir subrepticiamente o comunismo, cujas tentativas de implantação pelas vias clássicas fracassaram.
O príncipe aduziu que nos encontramos diante de uma ofensiva que não é a mera substituição do velho marxismo, mas uma perigosa metamorfose deste, operada por meio de uma adaptação e evolução negativas das doutrinas stalinistas no sentido de promover uma religião panteísta igualitária e anticristã, a qual converge com as teorias mais radicais da Teologia da Libertação, também ela se recuperando sob a fachada “verde”.
Público ávido do livro esgotou virtualmente a edição |
Trata-se, completou Dom Bertrand, de uma ofensiva verde por fora e vermelha por dentro, feita para enganar os incautos.
Em face dessa ofensiva, a denúncia de “Psicose ambientalista – Os bastidores do eco-terrorismo para implantar uma religião ecológica, igualitária e anticristã” chega em momento mais do que oportuno.
Nele, D. Bertrand, assessorado por uma equipe do IPCO, da qual se destaca o Dr. Del Campo, fez uma denúncia que ninguém fez, fato que explica o sucesso imediato da primeira edição do livro.
O príncipe brasileiro sublinhou a gravidade da ofensiva atual da neo-religião marxista e da necessidade de os bons brasileiros responderem à altura da ameaça.
Esta reação patriótica exige compreender a dimensão religiosa do embate em curso, a dimensão panteísta-materialista de que se reveste o ambientalismo, e a necessidade de apelarmos para os princípios básicos que fizeram a grandeza do Brasil.
Autor assina autógrafos |
Entre estes, e em primeiro lugar, os valores cristãos inscritos nos Livros sagrados. Desde o Gênesis, onde Deus manda os homens submeterem a Terra e a explorarem para o próprio bem, até os ensinamentos do Magistério Pontifício que defendem o direito de propriedade.
O Brasil é Terra de Santa Cruz e os brasileiros não podem ser apresentados como os predadores do Planeta, mas como os realizadores na ordem temporal dos ensinamentos de Cristo e da Igreja Católica a respeito da criação mineral, vegetal e animal.
A apresentação do livro foi concluída com uma longa sessão de autógrafos e um coquetel. A prolongada e animada permanência dos convidados patentearam a adesão e o entusiasmo suscitados pelo livro.
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