Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:35:09 PM
Mais de 500 mil católicos ugandeses foram ao santuário dos “Mártires de Uganda” – São Carlos Lwanga e companheiros – por ocasião de mais uma peregrinação anual, informou a agência CNA.
Na romaria, D. Henry Ssentongo, bispo de Moroto, lembrou aos fiéis que “não basta comemorar o fato de Uganda ser um país de mártires; cumpre seguir suas pegadas e imitar Cristo até as últimas consequências!”.
Os 22 mártires foram pajens da corte do rei pagão Mwanga e entre 1885 e 1887 preferiram a morte antes que renegar a Cristo.
Eles estavam entre os primeiros convertidos em Uganda e seu sacrifício foi decisivo para que os católicos sejam hoje 12,6 milhões num total de 28 milhões de habitantes.
Anualmente são celebrados cerca de 400 mil batismos. O catolicismo ugandês assume corajosa atitude contra a imoralidade dos preservativos e resiste à Revolução Cultural que lhe quer impor costumes antinaturais amaldiçoados por Deus Nosso Senhor.
O rei reuniu a corte e ordenou:
– “Todos os que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que quiserem rezar, reúnam-se contra aquele muro”.
O chefe dos pajens, São Carlos Lwanga, foi o primeiro a ir até o muro, sendo seguido por outros quinze.
O rei perguntou, então:
– “Mas vocês rezam de verdade?”
– Sim, meu senhor, nós rezamos”, respondeu Carlos em nome dos companheiros.
– “Querem continuar rezando?”
– “Sim, meu senhor, até a morte.”
– “Então, matem-nos”, decidiu bruscamente o rei.
Rezar tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino de Mwanga, rei de Buganda, hoje Uganda.
São Carlos Lwanga foi queimado lentamente, a começar pelos pés. São Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. São André Kagua foi decapitado.
São Carlos Lwanga e os outros 21 mártires foram beatificados por Bento XV e canonizados em 1964.
Um grandioso santuário foi erigido em Namugongo, onde os pajens guiados por São Carlos Lwanga proclamaram que iriam rezar até a morte. (Fonte: ACIDigital).
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