Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:27:59 PM
Após intensa pressão “verde”, a França repovoou seu território com lobos, que se tornaram “espécie protegida”.
Mas eles se multiplicaram tanto e estão fazendo tanto dano, que o país discute para o período 2013-2017 um “Plano Lobo” que os contenha de alguma forma.
Só em 2012, 250 lobos controlados atacaram 5.848 animais de criação, informou o jornal de Paris “Le Figaro”.
No jargão burocrático, a França tentaria uma “gestão diferenciada” dos predadores em função das regiões e dos rebanhos.
“Preferiríamos sempre um plano democrático – como se os lobos fossem sensíveis à democracia – antes que o projeto fosse aprovado”, explicou Benoît Hartmann, representante da associação France Nature Environnement.
No projeto, os senadores aprovaram a criação de “zonas de proteção reforçada contra o lobo”. A frase é rebuscada para dizer que os pastores poderão matar as feras sem autorização prévia.
“O governo deveria se opor a essa lei”, disse Delphine Batho, ministra socialista de Meio Ambiente. Ela insistiu que os predadores estão protegidos pela Convenção de Berna. Mas a cólera dos criadores de ovelhas assusta o governo.
Os lobos foram reintroduzidos na década de 90 na região dos Alpes. Desde então eles ampliaram em 25% sua área de ataque.
Em 2008 atacaram “apenas” 2.680 animais, em 2011 fizeram 4.920 vítimas, e em 2012, 5.848.
Outra pirueta burocrática permitirá “novas modalidades de cálculo” para aumentar o número de lobos que podem ser abatidos cada ano, explicou a contragosto a ministra do Meio Ambiente.
Entretanto, há malandragem no texto, tendo a ministra verde limitado a 11 o abate dos lobos no período 2012-2013.
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