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Não dobremos nossos joelhos diante de Baal!

Por Marcos Luiz Garcia

3 minhá 5 anos — Atualizado em: 12/10/2019, 4:24:29 PM


Agradecidos, curvamo-nos cheios de amor e gratidão diante do Presépio. Sentimo-nos perdoados e amados num grau inimaginável

O mês de dezembro é motivo de enorme alegria para nós católicos, porque nele se comemora a chegada do Salvador, que nos redimiu e abriu-nos as portas do Céu!

Quempoderia imaginar a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que Se faz homem noseio puríssimo de Maria, para resgatar com Seu Preciosíssimo Sangue a nossa culpa,só sanável pelo próprio Deus?! É imenso o sentido do Natal, sem o qual quase todosnós estaríamos condenados ao inferno eterno.

Agradecidos,curvamo-nos cheios de amor e gratidão diante do Presépio. Sentimo-nos perdoadose amados num grau inimaginável.

Contudo,sob outro aspecto, o Natal nos enche de tristeza…

Sim,porque se repete a hipocrisia gigantesca de todos os anos. O comércio começa antecipadamente,muito antes do Advento, com as suas promoções e seduções, seu marketing para auferir o maior lucropossível.

Nada,ou quase nada que lembre o verdadeiro sentido do Natal é colocado ao alcancedos remidos filhos de Nosso Senhor. No comum dos lugares o Natal é inteiramentelaico e materialista, não passando na verdade de um culto a “Mamon”, o deus dodinheiro.

Maistriste ainda é imaginar que em inúmeras igrejas o Natal vai ser apresentado coma distorção não pequena desta era do “triunfo” aparente da Teologia daLibertação, fruto do Concílio e mãe do Sínodo da Amazônia.

Ouviremossermões tais como: — “O Natal é a festa dos pobres injustiçados que têm fome,que vemos sofrer debaixo dos viadutos sob a indiferença dos ricos” etc.

Paraquem entende as coisas, muitos desses mendigos fazem parte de um dispositivo montadoem laboratório para criar nos passantes a ideia de uma miséria insanável, frutoda ganância dos ricos que açambarcam egoisticamente todas as riquezas do País.Mendigos esses, aliás, em geral rechonchudos (portanto bem alimentados não sesabe bem por quem), brutalizados pela decadência que domina suas almas e peloambiente que eles mesmos criam. É fato histórico que, pouco antes de estourar aRevolução Francesa, as “máquinas” que a promoveram fizeram chegar a Paris umamultidão de mendigos que perambulavam pelas ruas para dar a impressãoartificial de miséria.

Mas,voltando a esse Natal que se aproxima, a verdade é que em quase nenhum lugar sepresta ao Menino Jesus a verdadeira homenagem pelo seu nascimento, embora todomundo comemore com presentes, divertimentos e comilanças uma festa que, nofundo, é feita para outros, e não para o grande esquecido que é Deus NossoSenhor…

Paradefinir os tristes contornos da situação que vivemos neste ano de 2019 quetermina, basta lembrar o recente e calamitoso culto ao ídolo pagão e demoníacoda Pachamama, feito nos jardins do Vaticano na presença do Papa.

Pensandonisso tudo, podemos tirar um alto proveito. É conferirmos ao nosso Natal umcaráter de reparação, não nos deixando envolver pelo clima pagão externo eprestando ao Menino Jesus uma atenção toda especial que se deve ao verdadeiroaniversariante da data.

Lembroaqui as fogosas palavras do Dr. Plinio Corrêa de Oliveira junto ao Presépio, reproduzidaspor ele há muitos anos num artigo de Natal:

“Quem somos nós Senhor? Somos os que não dobram osdois joelhos, nem sequer um só, diante de Baal. Os que trazemos a Lei de Deusgravada no bronze de nossas almas. E não permitimos que as doutrinas deste séculogravem seus erros sobre este bronze, que sagrado a Redenção tornou.”

Arevista Catolicismo deste mês trazpreciosas matérias sobre o Natal, especialmente de Dr. Plinio. Elas podem nosservir de inspiração para uma boa reparação, que se for feita por meio de NossaSenhora, que é também nossa Mãe, O consolará adequadamente.

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Autor

Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

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