Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 3 anos — Atualizado em: 8/21/2021, 4:21:36 AM
Semelhante aos atos de uma peça teatral, em que os atores vão se sucedendo uns aos outros, também certas palavras vão sofrendo mutações e sendo substituídas no cenário midiático, político, intelectual e eclesiástico.
Para alguns pode parecer uma natural sucessão, fruto dos tempos, dos lugares, das circunstâncias.
Como veremos, trata-se de mutações do vírus da esquerda.
Não é assim para um certo de número delas, que o Prof. Plinio chamou, com precisão, de palavras-talismãs. Elas servem ao processo revolucionário em suas sucessivas etapas, com vistas a modificar a mentalidade do homem contemporâneo, operar mudanças sociais, transformar as estruturas. Assim, houve tempo em que a palavra-talismã diálogo soava na mídia e nas tribunas como sendo sinal inequívoco de atualidade, de modernidade, de arejamento intelectual.
Palavra-talismã: a “torção da palavra “diálogo” tinha uma lógica interna que deixava ver algo de intencional, de planejado e de metódico. E que esse algo abrangia não só essa, mas outras palavras usuais nas elucubrações dos progressistas, socialistas e comunistas, como sejam “pacifismo”, “coexistência”, “ecumenismo”, “democracia-cristã”, “terceira-força”, etc.
“Tais vocábulos, uma vez submetidos a análoga torção, passavam a constituir como que uma constelação, em que uns apoiavam e completavam os outros. Cada palavra constituía um como que talismã a exercer sobre as pessoas um efeito psicológico próprio. E o conjunto dos efeitos dessa constelação de talismãs nos parecia de molde a operar nas almas uma transformação paulatina mas profunda.” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Dialogo_integral.htm#.YSBFO3ySmMo
Há meio século a palavra-talismã por excelência era diálogo. Estávamos no início da era pós conciliar. A palavra diálogo era repetida por todos aqueles que queriam surfar na onda da modernidade.
A peça teatral, a bobina da História desenrolou e meio século depois aparecem novas armas da psy war revolucionária. Destacamos, por sua atualidade, a “narrativa”.
Mas, o que é a “narrativa”, palavra-talismã que serve poderosamente à esquerda em nossos dias? Essencialmente é uma construção subjetiva, dogmática, ditatorial e à serviço da Revolução. Ela é veiculada, protegida e policiada pelas Big Tech (o macro capitalismo “sapo”) que pune ditatorialmente os conservadores e todos aqueles que se insurgem contra o novo dogma.
É um dogma: ninguém pode discordar.
Se discordar é agente da desinformação.
Se forem muitos são, certamente, membros da “teoria da conspiração”.
São, portanto, três palavras-mágicas: “narrativa”, “desinformação”, “teoria da conspiração”.
Tal qual expôs o Prof. Plinio, em seu livro “Diálogo” (14 edições em cinco idiomas, num total de 132,5 mil exemplares), as palavras-talismãs têm um fetiche, uma força “magnética”, um poder de anestesiar que precisa ser exorcizado. Não se trata aqui do exorcismo próprio ao múnus eclesiástico.
Para nós, conservadores, “narrativa” é a palavra-talismã atual da psy war da esquerda mundial. A Contra Revolução não se serve dos slogans da Revolução. Saibamos exorcizar as palavras usadas pela midia, pela Big Tech chamando-as pelo nome que lhe é próprio: armas da guerra psicológica do comunismo contra as Nações Livres e muito especialmente contra o nosso Brasil.
São Miguel Arcanjo, cuja festa se aproxima, venha em nosso socorro e “exorcize” o quebranto psicológico incubado nas “narrativas”, e nas acusações falsas de “desinformação”, e “teoria da conspiração”.
Quem conspira age nas sombras. Nós, procuramos transparência.
O mundo moderno, as esquerdas repudiam os “dogmas” da Santa Igreja e criaram para si os dogmas revolucionários, chamados de “narrativa”. O comunismo tem seus dogmas assim como o nazismo também os tinha.
Saibamos denunciá-los.
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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