6 min — há 7 anos — Atualizado em: 9/5/2017, 5:43:56 PM
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Destaques
1 – OS CATÓLICOS RUSSOS PEDEM AO OCIDENTE NÃO ESQUECER AS VÍTIMAS DO COMUNISMO 2 – CATÓLICOS RUSSOS INSATISFEITOS E UCRANIANOS PREOCUPADOS COM O POLÍTICA DE APROXIMAÇÃO DO VATICANO 3 – DIVINDADE HINDU CULTUADA NA IGREJA 4 – VITÓRIA CONTRA A IDEOLOGIA IDEOLOGIA DE GÊNERO NO PERU 5- OPOSTO COM OBJETIVOS SEMELHANTES
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OS CATÓLICOS RUSSOS PEDEM AO OCIDENTE NÃO ESQUECER AS VÍTIMAS DO COMUNISMO Religión Digital, 31.08.2017
Por ocasião do centenário da Revolução russa que se cumprirá em outubro próximo, o Secretário Geral da Conferência dos Bispos católicos da Federação Russa, Mons. Igor Kovalevsky, fez um apelo aos cristãos ocidentais a manter vivo a lembrança dos católicos russos que deram a vida sob a perseguição do regime comunista da União Soviética. As purgas internas e o envio de católicos ao Gulags (campos de trabalhos forçados) para uma “reeducação” gerou uma das maiores ondas de perseguição da história.
CATÓLICOS RUSSOS INSATISFEITOS E UCRANIANOS GRECO-LATINOS PREOCUPADOS COM O POLÍTICA DE APROXIMAÇÃO DO VATICANO
Em artigo para o National Catholic Reporter, publicado em 30/8/2017, Jonathan Luxmoore publica uma análise sobre a visita do Cardeal Parolin à Rússia. De seu artigo, extraímos os seguintes parágrafos:
VARSÓVIA, POLÓNIA – Quando o cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, terminou a sua viagem oficial à Rússia em 24 de agosto, as notícias estavam cheias de elogios para a mais recente expressão da proximidade entre Roma e Moscou. Mas há sinais de que nem todo mundo [na Rússia] está satisfeito com o tom indiferente da visita de quatro dias – ou confiante sobre seus benefícios para os católicos. Enquanto isso, católicos gregos na Ucrânia, cuja igreja combina o rito oriental com a lealdade a Roma, também estão preocupados com as implicações da visita. Quando o Papa se reuniu com Kirill em 2016, a declaração conjunta deles, de 30 pontos, continha referências negativas aos católicos gregos, alimentando temores de que a igreja ucraniana poderia ser marginalizada a favor dos interesses de avanços diplomáticos e ecumênicos mais amplos.
Para ler o artigo completo, em inglês: https://www.ncronline.org/news/world/russias-catholics-react-skeptically-cardinal-parolins-visit
Divindade hindu cultuada na igreja
Em mais uma manifestação de relativismo religioso em meios católicos, a Catedral de Ceuta abriu suas portas para homenagear um deus hindu chamado Ganesh. Segundo o vaticanista Marcos Tossati, em La Nuova Bussola Quotidiana, 31/08/2017, a Catedral, também conhecida como o Santuário de Nossa Senhora da África, foi palco de uma procissão de comunidade hindu. Sempre em andor, a estátua entrou na Catedral e foi colocada diante do altar. Em seguida, o Vigário geral de Ceuta deu um breve discurso. Ganesh é um deus hindu com uma cabeça de elefante e corpo do bebê. Ceuta é uma cidade autônoma espanhola e fica no norte da África. Infelizmente, os escândalos têm se multiplicado até mesmo através daqueles que deveriam ser os primeiros a dar o exemplo de fidelidade a Cristo, daqueles que deveriam ser o sal da terra e a luz do mundo. Todavia, se o sal já não salga, de que vale? Diz nosso Senhor “Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (Mateus 5.13).
Vitória contra a ideologia de gênero no Peru
Informa a agência de Notícias ACI, em 28 de agosto de 2017: O poder judiciário do Peru deu razão aos pais de alunos em uma ação judicial contra o Ministério da educação, para evitar a doutrinação de crianças na ideologia de gênero. Em seu comunicado, os “Pais em ação” cumprimentaram o Tribunal que declarou que o Ministério da educação “violou numerosos direitos constitucionais, as leis de ensino e procedimentos democráticos, querendo impor uma abordagem não-científica para a sexualidade”. Em março deste ano, mais de 1 milhão de peruanos manifestaram-se em todo o país contra a doutrinação das crianças sobre a ideologia de gênero, sob o lema #ConMisHijosNoTeMetas.
Opostos com objetivos semelhantes
No último dia 23 de agosto, chegaram concomitantemente ao Brasil a ex-procuradora-geral da Venezuela (até recentemente aliada do chavismo, mas rompida com o Governo ditatorial venezuelano), Luisa Ortega Díaz, e quatro ativistas do movimento Rumbo Libertad.
Um dos coordenadores desse grupo Rumbo Libertad, Roderick Navarro, afirma ser parte do que chama de A Resistência. Ele define A Resistência como “grupos organizados em função do objetivo político” da queda do regime de Maduro, que qualificam de narco-ditadura. “Estamos todos juntos, mas através das redes sociais. Há uma coalizão espiritual e patriota em função da liberdade de nosso país”. Os membros do Rumbo Libertad pregam a desobediência civil e não se opõem a uma intervenção dos EUA na Venezuela.
Ainda segundo Navarro, que se apresenta como representante internacional do movimento, essa coalisão de grupos que formam A Resistência está insatisfeita com a Mesa da Unidade Democrática (MUD), coligação política que faz oposição à Maduro, mas que tem decepcionado os seus compatriotas.
Sobre a visita da ex-procuradora-geral de seu país ao Brasil, Navarro espera que ela faça o que tem feito recentemente: “Ela que traga as denúncias, que se manifeste. Que vá para os EUA e faça o que fez aqui e denuncie o que temos mostrado há anos”.
Fontes: Folha de S. Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 2017, Venezuelano busca ‘terceira via’ opositora. O Estado de S. Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 2017, Os alinhados rebeldes venezuelanos
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