Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:53:53 PM
Está comprovado. Os brasileiros não aprovam a chamada Lei da Palmada, um projeto de lei enviado ao Congresso Nacional pelo Presidente Lula, no último dia 14 de julho, para proibir a prática da palmada, de beliscões e de castigos físicos em crianças e em adolescentes. (Ver “Lei contra a palmada: governo coloca os pais no banco dos réus”).
É o que revela a pesquisa Datafolha feita na semana passada em todo o país. Disseram ser contra o projeto de lei 54% dos 10.905 entrevistados. Apenas 36% revelaram ser favoráveis à proposta do presidente Lula. O projeto segue a trilha do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei aliás muito questionada porque os menores infratores acabam sem nenhum tipo de punição.
A pesquisa revela que a palmada está incorporada à cultura nacional e é vista como um instrumento tradicional e aceitável no esforço de educar crianças. E aos brasileiros não falta o bom senso: “A maioria das pessoas distingue entre a palmada eventual e o mau trato às crianças”, comenta Fernando de Barros e Silva.
Segundo a “Folha de São Paulo” (27-7-10), “entre os argumentos dos que defendem o recurso às palmadas destaca-se a defesa do espaço privado, da casa, onde não competiria ao Estado interferir”.
Uma leitora, Giselle de Aguiar, de Sorocaba (SP), escreve: “A lei proibindo a palmada, se promulgada, usurpará o pátrio poder em favor do Estado. Os que a propõem partem do princípio de que os pais não sejam capazes de educar seus filhos. Colocam no mesmo plano os desestruturados, capazes de descontar nos filhos suas fraquezas e frustrações, e os que amam os filhos o suficiente para desferir, em casos de necessidade (que só dedicados pais amorosos podem avaliar), uma palmada para garantir a uma criança a estrutura que sustentará um futuro cidadão realizado e produtivo”.
“Tomei poucas palmadas e foram bem dadas. Na hora, senti que era um castigo. Agora só tenho razões para dizer quão certa minha mãe estava”. Quem fala aqui é José Gregori, 80 anos, figura pública ligada à defesa dos direitos humanos.
Veja agora o que disse o jogador William, 33 anos, capitão do Corinthians: “Levei palmada e apanhei com vara de árvore. Me ajudou a saber os limites. Se a lei proíbe qualquer tipo de contato físico, as crianças podem crescer sem limites”.
O leitor Mauricio Alves, de Vila Velha (ES): Apanhei quando criança. Meus pais sabiam porque batiam e nós sabíamos porque apanhávamos. Assiste-se à derrocada da educação em nome de uma modernidade bestial e grosseira, sem freios e sem respeito”.
Mais uma vez, a história se repete. O Presidente Lula apresenta ou fomenta leis, programas, códigos e estatutos que contrariam a vontade do povo brasileiro. Como exemplo, basta citar o PNDH3, o Estatuto da Igualdade Racial e o novo Código Florestal. Na nossa atual democracia, a vontade do povo não tem vez. Mesmo quando as pesquisas mostram que o governo está no mau caminho.
Seja o primeiro a comentar!