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Plinio Corrêa de Oliveira
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O mundo oculto dos médicos cubanos no Exterior: analogia com trabalho escravo


     Segundo o informe do grupo Cuban Prisonners Defenders, com depoimentos de 46 médicos cubanos enviados a trabalhar no Exterior e declarações públicas de outros 64 cubanos, fica evidente o controle ditatorial que Cuba exerce sobre estes profissionais.

       Se você não sabia é porque a midia não informa. Por que a midia está preocupada com os fuxicos na política brasileira

Os dados são extraídos de BBC News Mundo, 15 de maio, sob o sugestivo título: O mundo oculto dos médicos cubanos que são enviados a trabalhar no Exterior:

“89% disse que não sabia a cidade para a qual iria.

“41% afirmou que seu passaporte lhe foi retirado (confiscado) por um funcionário cubano assim que desembarcou no pais para onde foi destinado.

“91% disse que havia sido vigiado por agentes de segurança em sua missão no Exterior. Também eram solicitados a dar informação sobre seus colegas.

“57% informou que não se apresentou como voluntário mas se sentiu obrigado a fazê-lo. 39% deles foram fortemente pressionados a trabalhar no estrangeiro“.

     Há também os relatos de assédio sexual às médicas e ameaças com armas, punições ou violação da ética médica.

A BBC fez repetidas solicitações ao governo cubano para saber sua opinião e não recebeu resposta. Também confere, isso não interessa à ditdura cubana.

                  Como são forjadas as estatísticas publicadas por Havana

Uma médica cubana, Daily Coro, disse que sua equipe na Venezuela tinha que cumprir uma meta semanal estabelecidas pelos “lideres” da missão cubana: vidas humanas salvas, número de pacientes atendidos e tratamentos para certas enfermidades.

A jovem médica rechaçou essa interferência alegando a ética medica. Com base nos 46 médicos cubanos entrevistados mais da metade confessou ter falseado as estatísticas, agregando pacientes que nunca existiram ou consultas e patologias inexistentes.

    Carlos Moisés Ávila, 48 anos, integrou uma das primeiras missões na Venezuela. Relata:  “Cada um dos médicos tinha que registrar haver salvo uma vida; assim, às vezes me tocava pegar alguem são e dar-lhe nova vida”.

 “Os remédios chegavam de Cuba fora da validade, assim tinhamos que destrui-los e enterrá-los para não serem computados como usados e pudessem ser cobrados”.

“Recibíamos nosso salário de soldados (apenas 10 a 25% do total), que a veces chegavam com meses de atraso”.

  Falsear estatísticas exagerando a eficácia das missões cubanos permitem exigir mais dinheiro do país ou ainda ampliar a missão.

Como confiar nas estatísticas sobre a eficácia dos médicos cubanos publicadas pela OPAS ou pelo ditador da Ilha?  Nós também já conhecemos, por expêriencia própria, as estatisticas petistas e as pesquisas de opinião.

          3 anos de serviço social obrigatório ou “optar” pela missão no exterior

Após graduar-se em Cuba (afirma Daily) me convidaram a participar de uma missão medica na Venezuela onde ganharia experiência e que esse tempo contaria nos três anos de serviço social obrigatório que todos graduados têm que fazer em Cuba.

Cuba apresenta, entretanto, esse trabalho no Exterior como “solidariedade a todas as pessoas do mundo”

Na realidade Cuba usa os médicos para sua propaganda e, segundo cifras do governo cubano e estudos acadêmicos, consegue 8 bilhões de dólares anuais para seus cofres.

Dias-Carrel (sucessor dos Castro) afirmou que “para os que lutam pela vida é o mesmo estar num modesto lugar cubano ou uma aldeia no Amazonas”. Ou seja, ele considera que cada médico cubano vai trabalhar aonde lhe manda o Estado comunista.

Quanta razão teve, pois, o governo Bolsonaro em pôr justas condições para a participação de profissionais cubanos no “Mais Médicos”. Uma dessas condições é receber o salário integral e não apenas 20% do total, enquanto 80% ia para os cofres cubanos.

Se tivéssemos um órgão imparcial de direitos da pessoa humana Cuba seria condenada por mão de obra forçada e trabalho análogo ao de escravo.

Lamentamos, como católicos, que o Vaticano só se incomode com violações reais ou falseadas pela propaganda, em países livres e mais especialmente se essas nações tiverem uma agenda conservadora, com é o caso do Brasil.

Você não sabia? É porque a midia está preocupada com os fuxicos e casinhos da política nacional. A palavra de ordem da esquerda é: desmontar o governo.

https://www.bbc.com/mundo/noticias-america-latina-48275780

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Correa de Sá

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