Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 8/31/2017, 5:43:45 PM
Leo Daniele
Dir-se-ia que não é para já. Estamos num ano de eleições, e o bom senso pede que aqueles inúmeros itens do PNDH-3 fiquem para serem discutidos em 2011.
Mas o bom senso não parece ser uma qualidade corrente em certos meios. Por isso, evitando o que possa dar idéia de um perigo, de uma ameaça, vai-se aplicando o conteúdo do PNDH-3 gradualmente, ponto por ponto.
Seria um pouco como se, em vez de promover uma invasão maciça, uma tropa executasse uma infiltração soldado a soldado aproveitando da penumbra.
Assim sempre haverá quem não se dê conta da manobra, e fique com a impressão do que o PNDH-3 jaz adormecido nalguma gaveta, devido à forte reação contrária.
Um exemplo? O PNDH-3 defende a “desconstrução da heteronormatividade”, ou seja, fazer com que desapareça a idéia corrente no povo brasileiro de que o normal, o habitual, o santificado por um Sacramento é o casamento entre pessoas de sexo diferente.
O PNDH-3 tocou a trombeta da “desconstrução da heteronormatividade”, e um órgão do Ministério da Justiça agora ecoou seu som (Portaria nº 25, de 25 de agosto de 2010), constituindo um Grupo de Trabalho para “diagnosticar, elaborar e avaliar a promoção das políticas de segurança pública” para os LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais,Travestis e Transexuais).
Em vez de apoiar o casamento verdadeiro e “desconstruir” suas deturpações, vão fazer o contrário: promover “linhas de apoio” ‒ como diz a resolução governamental ‒ para as aberrações, e a “desconstrução” para o verdadeiro casamento, para as autênticas famílias, com base na “heteronormatividade”! Inversão total!
Encontramos na Profecia de Ezequiel: “Tu não só não ficaste atrás em seguir os seus caminhos (de Sodoma), e em obrar segundo as suas maldades, mas quase foste mais perversa que elas em teu proceder” (16, 47). É de se meditar.
Esse é apenas um item do PNDH-3, que escolhemos a título de exemplo. Estamos sob a ameaça do conjunto deles, e essa ameaça em boa parte é para hoje.
O perigo, diz um ditado, vem mais rapidamente quando é desprezado. No nosso caso, ele está às nossas portas. Não o desprezemos.
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