Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 8 anos — Atualizado em: 5/1/2017, 9:25:49 PM
O problema dos fugitivos das atrocidades do Estado Islâmico ocupa ainda hoje boa parte do noticiário nos jornais da Áustria. [foto acima]
O sonho de uma Europa sem fronteiras internas vai encontrando dificuldades cada vez maiores. Elas começam novamente a se fechar, como meio de controlar a procedência e o destino dos que entram, bem como sua autossuficiência, a própria e a de suas famílias. É um fato: o Islã está enviando um grande número de muçulmanos para a Europa com vistas a conquistá-la através de uma “invasão pacífica”, diferente das anteriores, de 1524 e de 1683, quando o Islã foi derrotado no campo de batalha.
Além do grave problema da concessão de abrigo provisório, emprego, alimentação, vestuário e assistência médica às dezenas de milhares de pessoas que chegam continuamente, entre as quais há idosos e crianças, põe-se a questão de encontrar uma solução de moradia definitiva para essas pessoas. Deve-se considerá-las como imigrantes, ou como fugitivos que desejariam voltar para suas casas tão logo os problemas que causaram sua evasão estiverem resolvidos?
Provavelmente a maioria dos refugiados preferirá permanecer na Europa a voltar para suas regiões, sempre ameaçadas por novas violências dos muçulmanos radicais.
Causa espanto a atitude das nações ocidentais, que não cogitam na solução mais simples para todos esses problemas: neutralizar o “Estado Islâmico”. [foto ao lado]
Tal solução valeria para todos os envolvidos no conflito, tanto países quanto pessoas. Ela seria mais simples e menos onerosa, e provavelmente, a que salvaria mais vidas, embora não seja tão simples como à primeira vista possa parecer.
Evidentemente não se acaba com movimentos terroristas simplesmente derrotando-os no campo de batalha e tirando-lhes as armas. Eles se reorganizarão, encontrarão meios de adquirir novas armas e recomeçarão a luta terrorista.
É preciso tirar-lhes aquilo que é insubstituível: seus combatentes. E isto só se conseguirá por meio de uma campanha de esclarecimento das populações onde o “Estado Islâmico” faz seu recrutamento.
É verdade que é fácil dizer, mas difícil de executar, por tratar-se do tipo de luta mais complexo de ser travada: a luta no campo religioso e ideológico.
Mas não vejo outra opção.
Os governos da Europa estão dormindo sobre uma bomba relógio que tem prazo marcado para explodir: será quando o Islã sentir-se suficientemente forte para vencer uma guerra civil dentro do continente europeu. Isto, que pode parecer agora produto de uma imaginação fértil, afigura-se-me como a única explicação para esta invasão metódica e paciente que está sendo efetuada.
A Hungria, numa atitude muito compreensiva, marcou para o dia 2 de outubro próximo a realização de um plebiscito no qual perguntará à população: se ela está de acordo que a União Europeia estipule o número de imigrantes que o país deve aceitar.
Creio que poucos admitiriam a hipótese de o povo húngaro permitir que esse problema seja decidido por Bruxelas. Certamente o objetivo de tal governo é apenas deixar Bruxelas sem porta de saída para um gigantesco e muito compreensivo NÃO da Hungria.
Milhares de muçulmanos entram diariamente na Europa pela Itália, Síria, pelos Bálcãs, por onde podem. Até a Amnesty International, entidade de tendências esquerdistas bem conhecidas, estampa artigo referente ao fluxo de “imigrantes” com o seguinte título: “Não corremos o perigo de permitir que terroristas entrem em nossos países?”(https://www.amnesty.at/de/menschenrecht-qa3)
Este é verdadeiramente o grande perigo. O Islã não desistiu de seu objetivo último: conquistar a Europa e torná-la um continente islâmico.
A entrada em massa de muçulmanos na Europa – mesmo que não seja de terroristas ou de pessoas que desejem explicitamente implantar a religião de Maomé — acaba, ainda que involuntariamente, colaborando para esse fim. Isto porque seu modo de ser, trajar, com sua culinária, seus lugares de culto etc., influirão para criar a impressão: o Islã é uma força irresistível que veio para ficar.
Se a própria Igreja Católica não estivesse passando por uma terrível crise, poder-se-ia esperar o desenvolvimento de um intenso trabalho para a conversão desses muçulmanos. Mas, infelizmente, desse lado não se pode esperar a solução, do problema.
A Carta de São Paulo aos Coríntios (9,16) contém a seguinte frase: “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!”
Isto se aplica a todos os católicos. Devemos aproveitar todas as oportunidades para fazer apostolado com aqueles que nos são próximos.
Se esse espírito for difundido entre os católicos, e especialmente no ambiente do clero, então poderemos esperar uma solução para o grave problema decorrente da invasão islâmica.
Do contrário, a Europa deixará de ser, dentro de certo tempo, um continente cristão.
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