Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:53:58 PM
O presidente da Conferência Episcopal Turca, Dom Luigi Padovese, foi degolado pelo seu motorista aos gritos de “Allah Akbar!” (“Alá é grande”).
O prelado foi apunhalado várias vezes em sua casa, mas conseguiu sair fora, sendo decapitado de acordo com as regras rituais prescritas pelo Corão.
Os vizinhos foram testemunhas do sacrílego assassinato: ouviram os gritos do prelado pedindo ajuda e do fanático matador que, tendo subido no teto da casa, berrava “Matei o grande satanás! Alá é grande!”
O fanático declarou agir “por revelação divina”. De acordo com a agência AsiaNews as características do homicídio são as de um “sacrifício ritual contra o mal” ensinado pelo Corão e praticado também pelos fundamentalistas islâmicos para eliminar os cristãos.
As contraditórias tentativas do governo turco e da diplomacia vaticana para esvaziar o delito de conteúdo religioso não convenceram.
Os fundamentalistas querem a extinção radical do cristianismo e na hora do crime pouco se interessam se a vítima é “ecumênica” ou não.
Por sua vez, o governo turco remitiu o corpo da vítima para a Itália como em meio a caixas de batatas, sem nenhuma identificação externa nem selo protetor.
No aeroporto de Milão só o aguardavam alguns irmãos capuchinos, congregação à qual pertencia Dom Luigi.
Nenhum representante vaticano nem da cúria milanesa estava presente, noticiou o diário “La Stampa” de Turim.
Nenhum avião italiano foi destacado para o transporte do corpo.
Os sermões no enterro visaram salvar o impossível: o diálogo com o Islã, um tipo de ecumenismo que raspa no fanatismo entreguista.
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