Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:53:36 PM
Frank J. Tipler , professor de Física Matemática na Universidade de Tulane e co-autor do livro The Anthropic Cosmological Principle e outras publicações, esclareceu um dado elementar: o CO2 é o primeiro e mais importante alimento das plantas. E estas são o elo primordial da cadeia da vida.
O CO2 é a fonte de carbono para a química orgânica. Sem ele, os seres vivos desapareceriam.
Quanto menos CO2 no ar, menos as plantas o sintetizam. Em consequência, menor será a massa vegetal e menos alimento haverá para os animais, e obviamente para os humanos.
Eliminado o CO2, morre toda a biosfera. Mas, a histeria ambientalista trata esse gás benéfico como um “tóxico” perigoso para a Terra.
As plantas eram muito mais produtivas quando, em época longínqua, o CO2 atingiu 0,1 % da atmosfera, escreveu Tipler. Depois, essa proporção caiu para 0,02% e hoje gira em volta 0,0379%.
O ser humano, agricultor inteligente, percebeu há milênios a necessidade que tem os vegetais de CO2.
Por isso, começou a aplicá-lo nas plantações na forma de adubo orgânico, e, depois, químico.
O homem tira proveito também dos imensos depósitos de carbono existentes no subsolo em forma de carvão mineral, petróleo e gás.
E depois de trazê-lo à superfície o converte em CO2. Isso eleva a proporção do CO2 na atmosfera e favorece os desenvolvimento dos vegetais.
A tentativa de reduzir a proporção de CO2 na atmosfera não só não salva a Terra, mas é contraproducente para a biosfera. “É um ato profundamente mau”, escreveu Tipler.
Mas nem o bom senso nem as matemáticas fazem efeito nos fundamentalistas “verdes”. O Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman qualificou a oposição ao projeto de lei do presidente Obama que visa reduzir o CO2 de “traição contra o planeta”!
É um dos exemplos mais aberrantes de certo fanatismo ambientalista desligado da realidade, comentou Tipler.
Krugman ainda postulou que “aqueles que não querem reduzir o uso de combustíveis fósseis são inimigos mortais da biosfera. Devem ser detidos a todo custo!”
Tipler explicou que Krugman presume que as condições climáticas de há um século eram as “naturais” e não devem ser mudadas. Mas não faz idéia do que está falando.
Krugman usa um critério subjetivo para denunciar a humanidade e a civilização. Esse posicionamento arbitrário, anti-histórico e danoso é considerado “progressista” pela mídia que concede largos espaços para o excitado economista e abafa a voz dos cientistas prudentes.
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