Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:04 PM
Ocorreu no último domingo mais uma parada do movimento homossexual na capital paulista.
Um católico convicto dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e na posse do direito inalienável de praticar a religião sem ver atingida sua consciência, não pode estar de acordo com a essência pecaminosa do movimento nem com a sua imposição. Sobretudo sendo os cristãos a esmagadora maioria da população.
Que democracia é essa?
A realidade tem mostrado que após cada parada se sucede um afastamento gradual de uma parte imensa da população que, por pressão psicológica, não sentindo condições de externar uma reação, cala-se insatisfeita, contrariada, contida.
Realmente, comparada com a população brasileira, trata-se de uma ínfima minoria alardeada pela mídia, financiada (com dinheiro público pelo menos em boa parte) por personalidades e autoridades, que aufere o privilégio de ter como palco o principal ponto de concentração da maior capital do País, a Avenida Paulista.
Para se ter uma ideia do favorecimento artificial dessa causa, nos últimos anos a mídia tem noticiado uma média de 3 a 3,5 milhões de participantes.
Ora, conforme os cálculos abaixo, isso é absolutamente impossível.
A Avenida Paulista mede 2.800 metros de comprimento por 48 metros de largura.
Tais dimensões correspondem a uma área de 134.400 metros quadrados.
Se considerarmos 4 pessoas por metro quadrado, o que é absurdo numa manifestação, teríamos, no máximo, 537.600 participantes.
Esse total pressuporia a Avenida Paulista lotada de ponta a ponta. Isso jamais se dá. Moro no início da Avenida até onde a concentração, com epicentro no Masp, nunca chega. A mesma densidade também não ocorre na outra ponta, a da Avenida da Consolação.
A foto acima foi publicada por um jornal online em 2008 com a legenda: Mais de 3,5 milhões de participantes lotaram a Avenida Paulista.
Quem vê a foto pode ficar impressionado com a multidão. Vejamos:
Para caberem 3.500.000 pessoas na Paulista, seria necessário que ela tivesse 6,5 vezes mais a largura ou o comprimento que tem. Ainda que toda a Av. da Consolação ficasse lotada além da Paulista, esse total não seria atingido.
Por que mentir assim para a população?
Tanto a mídia, como autoridades e organizadores participam dessa divulgação descabidamente exagerada. Ora, o cálculo acima é simplíssimo e irrefutável…
Por que negar a verdade?
Só pode ser para dar a impressão de que o movimento é muito maior e mais forte do que é na realidade.
Não nos esqueçamos também de que a mídia sempre afirmou que vem gente do mundo inteiro participar da marcha. Logo a desproporção dos participantes nacionais com a população brasileira é ainda muito maior. Como ocorre nas demais marchas em outros pontos do País sempre muitíssimo menores.
Um dia ficará claro porque tanta pressão para impor ao Brasil cristão algo tão violentamente contrário à sua consciência religiosa.
E porque essa ditadura, sim, é aceita pelas esquerdas “democráticas”…
Marcos Luiz Garcia
47 artigosConheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.
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