Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 6 anos
O Departamento de Defesa dos EUA proibiu a venda e uso de celulares das marcas Huawei e ZTE em suas instalações, noticiou “El Mundo” de Madri.
O Pentágono teria descoberto que esses aparelhos supõem “um risco inaceitável”, pois seriam manipulados pelos seus respectivos fabricantes chineses com intuitos de espionagem.
A medida entrou em vigor em 25 de abril (2018) sendo aplicada a celulares e demais dispositivos fabricados por essas empresas.
“Os dispositivos de Huawei e ZTE podem trazer um risco inaceitável para o pessoal, a informação e a missão do Departamento. À luz dessa informação, não é prudente que os estabelecimentos do Departamento continuem vendendo-os a nosso pessoal”, disse o major Dave Eastburn, porta-voz do Pentágono.
Eastburn sublinhou que o Pentágono ordenou retirar todos os dispositivos dessas empresas das prateleiras das lojas em bases militares do mundo todo.
“Os membros em atividade deveriam ser conscientes dos riscos que implica usar dispositivos Huawei, independente do local onde foram comprados”, acrescentou Eastburn.
O Pentágono apoia sua decisão em audiência ante o Senado na qual participaram os máximos responsáveis das principais agências de segurança e de inteligência do país, incluídas a CIA e o FBI.
Todos coincidiram em apontar que esses produtos fabricados na China estão sendo utilizados por Pequim para espionar informação confidencial.
As suspeitas americanas começaram em 2012, quando o Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes apresentou relatório em que a Huawei e a ZTE apareciam como ameaças para a segurança nacional.
As firmas recusaram as acusações ex-oficio em repetidas ocasiões, mas interferências ilegais continuaram sendo denunciadas.
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