A propósito da morte do general Qassem Soleimani, China, Rússia e Macron — em suas notas — se omitem de condenar o terrorismo fundamentalista islâmico. Por quê?
“O bombardeio ocorre em meio a uma elevação na tensão entre Irã e EUA. No início da semana, a embaixada americana em Bagdá foi alvo de milícias iraquianas pró-Irã, que chegaram a invadir parte do complexo e colocar fogo na recepção. O grupo recuou na quarta-feira, diante das ameaças do presidente americano, Donald Trump, de atacar o Irã, depois de a multidão atear fogo e quebrar câmeras de vigilância. O grupo violou o perímetro externo da embaixada, sem entrar no complexo principal. Eles acabaram se juntando milhares de outros manifestantes – muitos deles membros de grupos de combate tecnicamente vigiados pelo Exército iraquiano, entoando o slogan “Morte à América”.” (1)
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- A reação de China, Rússia
“Uma mistura de condenação e preocupação deu o tom nas declarações de russos e chineses, que têm afinidades políticas e, especialmente, militares com os iranianos. Nos últimos dias de 2019, as três Marinhas fizeram exercícios conjuntos com navios de guerra no Oceano Índico e Golfo de Omã, no Oriente Médio. O treinamento aconteceu no local onde os iranianos apreenderam um petroleiro britânico em 2019.
“Depois dos testes, autoridades militares do Irã disseram que os exercícios representavam que Teerã, Pequim e Moscou tinham uma relação significativa, relação com reflexos diretos no equilíbrio de forças da região.