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Plinio Corrêa de Oliveira
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Poluição tinge de vermelho o maior rio da China. Se fosse no Brasil, o quê teria acontecido?


O imenso, histórico e poético rio Yangtzé, outrora conhecido como “a correnteza de ouro”, ou “Rio Azul”, adquiriu uma estanha cor vermelha, assustando os ribeirinhos e a imprensa internacional, informou a ABCNews.

As autoridades socialistas chinesas declaram não ter ideia do que se trata e não parecem determinadas a fazer nada de sério em face do desastre.

O mais extenso e largo rio chinês e o terceiro maior do mundo, o Yangtze irriga as melhores terras da China.

Sua imensa bacia (de 1.800.000 a 1.942.500 km²) inclui os mais belos panoramas do país-continente hoje escravizado.

Contudo, na cidade Chongquing, onde o Yangtze recebe como afluente o rio Jialin, ele apresenta uma cor vermelha repugnante.

A fim de evitar pânico, o governo socialista apresentou sucessivas “explicações” naturais (terremotos em região longínqua, estranho crescimento explosivo de uma alga), desmentidas uma após a outra.

Mas a explicação não é tão complicada. O Yangtzé atravessa uma das regiões mais industrializadas da China moderna, repleta de fábricas e depósitos em suas margens.

O Huffington Post estimou que, para além da mentirada consuetudinária do regime, a única causa imaginável é que “as mudanças de cor se devem à poluição industrial, e só a ela”.

Habitantes de Chonquing guardaram em garrafas de refrigerante o denso e enigmático caldo vermelho em que se transformaram as águas de seu admirado rio, do qual tiram muitos elementos de subsistência.

Se isso tivesse acontecido em algum rio brasileiro, ou mesmo em algum outro país ocidental, o coro de plantão do catastrofismo estaria apontando com o dedo os males do crescimento econômico capitalista.

Mas aconteceu na maior economia socialista, então o catastrofismo boceja e passa adiante.

Está cada vez mais difícil interpretar os procedimentos do ambientalismo à luz do bom senso e dos objetivos que diz alvejar.

Será que ele tem outros objetivos que não confessa abertamente?

O que é essa “religião” ecologista, neo-marxista, que tantos cientistas objetivos estão identificando e denunciando no movimento “verde”?

Todas estas incógnitas, e ainda outras, têm uma surpreendente resposta no livro de D. Bertrand de Orleans e Bragança “Psicose ambientalista – Os bastidores do eco-terrorismo para implantar uma religião ecológica, igualitária e anticristã”, uma obra de leitura necessária para quem quer entender o fundo não revelado de certo ambientalismo radical.

Indispensável também para compreender o que está se passando no Brasil, por baixo de jeitos enganosos.

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Luis Dufaur

Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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