Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:38:30 PM
Um documento interno do PCC – Partido Comunista da China – acaba de alertar os chineses para os perigos dos “valores ocidentais”.
Segundo o “New York Times”, a iniciativa é do próprio presidente Xi Jinping que assumiu a liderança do partido em novembro do ano passado.
O “Documento Número 9” enumera os sete perigos maiores voltados contra o poder do PC. O primeiro seria a “democracia ocidental constitucional”.
Os outros incluem “valores universais”, direitos humanos, liberdade de imprensa, conceitos “neoliberais” de economia de mercado e críticas “niilistas” à história do Partido Comunista.
“Forças ocidentais hostis à China e dissidentes dentro do país continuam infiltrando constantemente a esfera ideológica”, diz o texto.
A linha dura da nova liderança decepcionou os liberais e até ex-dirigentes moderados, que esperavam mudanças com a ascensão de Xi.
De fato, as recentes prisões de ativistas demonstram que as ameaças do documento estão sendo levadas a sério.
Xi também ordenou o combate aos que defendem a independência do Judiciário e a limitação da onipotência do Partido pela Constituição.
“O constitucionalismo pertence só ao capitalismo”, fulminou o “Diário do Povo”, jornal do PCC.
“Constitucionalismo se tornou palavra ameaçadora ao governo. Sob a liderança anterior, ao menos havia alguma discussão”, lamenta Hu Jia, dissidente que passou três anos preso, acusado de subversão.
Dessa maneira nenhuma lei pode ser objeto de debate livre e democrático.
Para o governo socialista da China comunista nenhuma lei é digna de respeito.
Mas, apesar de isso ter sido sempre assim, também sempre existiram aqueles que acreditavam na vigência do que estava escrito na Constituição chinesa.
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