Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
7 min — há 8 anos — Atualizado em: 8/31/2017, 7:43:52 PM
Prossegue a conclusão da CPI do CIMI:
Mas, depois de analisar todos os depoimentos e provas do processo, sou forçado a concluir quetambém os indígenas foram prejudicados, igualmente de forma irreversível, pela conduta ilícita do CIMI.
Foram gerações de indígenas criadas com base no sentimento sectário, tendo incutido o ódio e o desrespeito às instituições, através de uma travestida defesa de seus interesses.
O CIMI não conseguiu trazer para o processo um único projeto realizado em prol da comunidade indígena, de educação, saúde, enfim, nada.
E, importante frisar, somente no ano de 2013 foram mais de R$ 7.000.000,00 recebidos de instituições estrangeiras.
Segundo dados de seus balanços, mais de R$ 4.000.000,00 seriam destinados ao pagamento de pessoal.
Ora, mas como se todos os integrantes e ex-integrantes do CIMI, inclusive o Sr. Cleber Buzato, informaram que prestavam trabalho praticamente voluntário?
Para onde vão esses recursos. De outro lado, verifica-se que há depoimento de indígenas afirmando categoricamente que Flávio Machado [página 211] forneceu recursos para a aquisição de armas no Paraguai para suportar invasões de propriedades privadas.
Os índios vêm sendo, em verdade, iludidos, ludibriados, enganados pelo CIMI.
Manipulados em sua miséria, infelizmente, e da qual não podem ser responsabilizados os produtores rurais, para atuarem conforme os escusos interesses do CIMI e de organizações internacionais, que certamente compromisso algum possuem para com o Brasil.
Não é justo, em verdade é cruel utilizar-se da miséria humana, ainda mais em nome de Deus, da bandeira da Igreja Católica, para manipular interesses em prol de interesses próprios, escusos e espúrios.
Por certo que não terão as autoridades constituídas, tão questionadas pelo CIMI em todos os seus atos, a mínima clemência quando da análise das responsabilidades.
Os produtores rurais, de outro lado, os grande prejudicado, as inegáveis vítimas da ilegalidade praticada pelo CIMI.
Famílias com sonhos desperdiçados. Também vítimas da desesperança, causada pela interrupção dos [página 212] sonhos, dos projetos, do empreendedorismo.
Questionados em um dos direitos mais importantes e caros ao Estado de Direito, a propriedade, no caso livremente constituída.
Acusados constantemente de grileiros por membros do CIMI, em todas as mídias sociais, inclusive no exterior.
Recentemente acusados, também pelo CIMI, de que seus produtos, soja e carne, possuem sangue de crianças indígenas.
Nada mais ignominioso, ultrajante.Como se não bastasse toda a conduta praticada pelo CIMI contra o agronegócio, de forma deliberada, dolosa, houve ainda, no final do ano de 2015 uma leviana campanha difamatória da qual efetivamente o CIMI participou.
Divulgou-se aos quatro ventos, em todos os meios de comunicação, que a carne e a soja do Mato Grosso do Sul estariam contaminados com sangue de crianças indígenas.
O CIMI foi um desses órgãos que fez questão de divulgar, em todos os meios possíveis, o ataque leviano, desonesto ao agronegócio.Fora realizado um culto ecumênico na Assembleia Legislativa em que fora lançada oficialmente a campanha, em que D. Roque Paloschi, de forma expressa, [página 213] menciona a necessidade de boicote, sendo que na ocasião estavam igualmente presentes vários membros do CIMI, dando suporte à campanha.
Ora, não se pode aceitar que uma campanha desse nível seja realizada sem a devida responsabilização de todos os envolvidos.
É uma absoluta inverdade que tem por objetivo única e exclusivamente denegrir o agronegócio no Estado, inviabilizar a atividade, tudo com vistas a provocar um estado de insegurança jurídica, o que, aliás parece ser a cartilha seguida pelo CIMI.
Os responsáveis pela campanha, embora não totalmente identificados, ganharam o apoio de várias instituições, que auxiliaram na divulgação da infâmia contra o agronegócio do Mato Grosso do Sul e contra os produtores rurais de nosso Estado.
E, com relação a essa campanha difamatória contra o agronegócio, ao ser inquirido nesta CPI, o Secretário Geral do CIMI, Cleber Buzato, expressamente confessou ter sido a entidade um dos meios de divulgação das falsas notícias contra o Agronegócio.
Ainda Cleber Buzato declarou [página 214] ainda sem qualquer tipo de constrangimento que a entidade apoiou a iniciativa.
Como mencionado acima, trata-se de uma campanha mentirosa. Não guarda qualquer relação com a realidade.
Através dessa ignominiosa campanha acabaram todos os produtores rurais do Estado sendo tachados de assassinos de crianças indígenas!
Isso é um absurdo.
D. Roque Paloschi foi desmentido, desmascarado nesta CPI quando afirmou que havia assassinatos de indígenas por produtores rurais,pois dos números apresentados verifica-se que os responsáveis pelas mortes de indígenas são os próprios indígenas, e não produtores rurais.
São dados oficiais, da Secretaria de Segurança Pública do Estado, não sendo possível que se venha a afirmar em público que há crianças indígenas sendo assassinadas por produtores rurais.
Essa campanha ultrapassa em muito a irresponsabilidade, a temeridade.
Trata-se de um ato doloso, da mais vil pretensão, que deve ter a maior reprimenda possível.Há lucros cessantes a serem apurados, produtores rurais que foram prejudicados em suas atividades por força da difamação [página 215] da uma campanha mentirosa que, como visto, contou com o apoio do CIMI.
Há ainda outra consideração que entendo importante a respeito das conclusões decorrentes dos trabalhos realizados e das provas coletadas na presente CPI.
Não se pode negar que pelo acervo probatório dos autos resta inequívoco que houve atuação direta do CIMI na incitação à violência e invasão de propriedades rurais.
Vários indígenas, inclusive, espontaneamente prestaram depoimentos nesta CPI, atestando de forma cabal que havia influência do CIMI nas comunidades indígenas, para a invasão de propriedades.
Em verdade, como restou demonstrado, a tática perversa do CIMI era justamente identificar as necessidades, as mazelas das comunidades indígenas e prometer recursos financeiros para as áreas invadidas.
Ou seja, expressamente passava aos indígenas que, se invadidas propriedades, haveria recursos financeiros.
Para aqueles que sofrem todo tipo de privação, agora açodados pela desesperança provocada pelo CIMI, não há dúvidas de que [página 216]uma postura como essa incita e estimula, quase que como condição de sobrevivência, a invasão de propriedades.
Pois bem. Constatado que houve essa atuação ilícita do CIMI, como mencionado acima, há a necessidade de responsabilização do órgão.
A responsabilização civil pelos danos e prejuízos causados, individual e coletivamente, e a criminal de seus membros, conforme as apurações a serem realizadas.
O texto completo pode ser lido ou descarregado no site da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul neste endereço.
Continua no próximo post: Responsabilidade civil da CNBB na ação do CIMI contra o Estado de Direito
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