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Professor alemão qualifica de mentiroso discurso sobre fim da vida na Terra

Por Luis Dufaur

3 minhá 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:31 PM


Ulrich A Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, Alemanha
Ulrich A Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, Alemanha

Há 350 milhões de anos o planeta Terra enfrentava mudanças climáticas semelhantes às vividas atualmente, explicou o pesquisador alemão Ulrich A. Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, e isso não trouxe nenhuma catástrofe. Cá estamos nós.

O cientista disse que as mudanças climáticas “não são fenômenos novos na história. Há 350 milhões de anos tivemos os mesmos problemas de hoje. Estamos no mesmo ponto daquela época”, explicou ele durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), segundo reportagem de Heloisa Cristaldo para a Agência Brasil.

De acordo com Glasmacher, a temperatura do planeta não está aumentando, mas apenas oscilando: “As temperaturas estão flutuando – sobem e descem. Mas estamos muito influenciados pela mídia”.

Acrescentou que no período dos dinossauros os vulcões foram responsáveis pela alta concentração de gases na atmosfera:

“Os vulcões, mesmo fora de atividade, liberam volumes enormes de gás carbônico. No entanto, os dinossauros não foram extintos do nosso planeta por causa desses gases.”

De acordo com Glasmacher, há 100 milhões de anos o planeta era coberto por neve, “um bolo de gelo, com clima muito frio”. “Há 60 milhões de anos, o Brasil, ainda unido com parte da África, também estava coberto por uma camada de gelo”.

Glasmacher disse ainda que períodos muito quentes são em geral precedidos por épocas muito frias. Mas que “o ser humano aprendeu que se bater na noz, ela vai se abrir. Em pouco tempo foi possível reagir às mudanças do ambiente”, explicou ele diante da seleta plateia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Groenlândia: fazenda para criação de ovelhas. Intelecto humano é o mais importante para se adaptar a climas difíceis.
Groenlândia: fazenda para criação de ovelhas.
Intelecto humano é o mais importante para se adaptar a climas difíceis.

Nos anos 900 a 1000, segundo o pesquisador, os vikings navegavam pelo norte do Oceano Atlântico e por toda Groenlândia – ainda sem cobertura de gelo.

“Os vikings achavam muito bom o período quente e produziam vinho em locais que hoje são congelados”. O exemplo mostra que o mais importante para o homem é sua inteligência e capacidade de adaptação ao clima, que nunca deixou de mudar.

“Precisamos pensar também que somos os únicos no universo. A vida na Terra vai continuar em qualquer circunstância. Falar em cenário fatal para o planeta é mentiroso, só serve para gerar medo” – concluiu o cientista, afastando tolices catastrofistas.

Na verdade, o bom senso dos brasileiros nunca precisou de um cientista alemão para lhe demonstrar tamanhas evidências.

Contudo, a tortura ideológico-midiática exercida pelo ambientalismo radical torna positivo – e até corajoso – que um abalizado especialista estrangeiro venha dissipar dúvidas que fariam morrer de rir nossos antepassados.

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Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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