Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 4 anos — Atualizado em: 2/18/2022, 7:50:19 PM
Estamos numa fase em que a esquerda procura orquestrar uma luta de raças. E, sempre, tentando insuflar na raça negra um sentimento de revolta contra os brancos.
Presentemente, nos EUA, Black Lives Matter tenta — com sucesso apenas midiático — levantar negros contra a hegemonia anglo saxã.
O racismo, a luta de raças é essencialmente anticristã.
Convém reportar a nossos leitores os comentários do Prof. Plinio quando nazismo e fascismo tentaram impor a sua perversa doutrina racista e o culto estatolátrico, estávamos em 1938, apogeu do nazifascismo.
“O que, no fascismo, sempre preocupou o “Legionário” (escreve o Prof. Plinio) foi a sua tendência para os erros do racismo alemão e da estatolatria nazista, tendência esta que se revelava sob três aspectos principais:
a) a manifesta tolerância dos órgãos fascistas para com os erros doutrinários da Alemanha hitlerista, erros estes que eles ou deixavam passar sem a menor censura, ou censuravam de modo tão lacônico e tão indiferente que melhor teria sido calar-se;
b) a publicação de obras de diversos escritores fascistas sustentando positivamente muitos dos erros alemães;
c) a franca colaboração do Sr. Mussolini na nazificação da Europa Central, colaboração esta que o próprio “Duce” pretendeu justificar em discurso que fez.
Quanto à situação religiosa da Itália, o “Legionário”, sem contestar os numerosos aspectos pelos quais ela se manifesta favorável, limitou-se apenas a acentuar que neste quadro havia sombras, e sombras situadas exatamente em campos muitíssimos importantes para os católicos.
Mais de uma vez, o “Osservatore Romano” tem insistido sobre as múltiplas analogias existentes entre o nazismo e o comunismo, apesar das aparentes antinomias que o nazismo gosta de ostentar. Principalmente, o órgão do Vaticano mostra que não há razão, sob muitos e muitos pontos de vista, para que se prefira o nazismo ao comunismo, uma vez que ambos tendem, embora por processos diferentes, para a franca extinção – que aliás nunca obterão – da Igreja Católica. (…)
Um documento singular, que oferecemos à meditação dos leitores, lhes demonstrará que nossas apreensões são legítimas. Trata-se de um decálogo racista, oficialmente adotado na Itália. Como os leitores podem ver, ele se destaca pela sua ambigüidade. Redigido com cuidado para não exacerbar as convicções religiosas do povo italiano, contém ele proposições elásticas que, tomadas em um sentido, poderiam ser talvez adotadas por um católico, e, em outro sentido, encheriam de satisfação os mais intransigentes racistas alemães. Infelizmente, é tão expressivo que deixa poucas margens a qualquer dúvida sobre as tendências do fascismo.
É o seguinte o documento em questão:
1) Admite-se que existem raças humanas. Isto não quer dizer, “a priori”, que existem raças humanas superiores e inferiores mas somente raças humanas.
2) Existem raças grandes e pequenas. Destas últimas, são um exemplo as populações nórdicas e mediterrâneas, que constituem, “do ponto de vista biológico, verdadeiras raças, cuja existência é verdade evidente”.
3) O conceito de raça é puramente biológico.
4) A população da Itália é na maioria de origem ariana e ariana é sua civilização. “Esta população de civilização ariana vive há milhares de anos na nossa península; é bem pouco o que fica da civilização de gentes pré-arianas. A origem dos italianos atuais deriva de elementos de uma raça que constituem e constituíram o tecido eternamente vivo da Europa”.
(…)
6) Existe hoje (1938) uma raça italiana pura. “Esta afirmação não se baseia sobre a convicção de uma concepção biológica de raças e na concepção histórica e linguística dos povos e das nações, mas sobre um parentesco muito puro de sangue que une os italianos de hoje “às gerações que povoaram a Itália há milhares de anos. Este antigo parentesco de sangue é o maior título de nobreza da nação italiana”.
7) É tempo que os italianos se proclamem francamente racistas. “Tudo o que o fascismo fez na Itália até aqui é no fundo racismo puro. A questão racista deve ser tratada no ponto de vista estritamente biológico, sem intenções filosóficas ou religiosas. O conceito de racismo deve ser essencialmente italiano e sua orientação deve ser ariano-nórdica. Isto não quer dizer que se deva introduzir na Itália as teorias do racismo alemão ou que se deva afirmar que escandinavos e italianos são a mesma coisa. O que se quer é somente mostrar aos italianos um modelo científico e sobretudo psicológico de raça humana, que se destaca completamente de todas as raças “extra europeias”.
8) É preciso fazer uma distinção nítida entre os povos mediterrâneos da Europa (ocidentais) e os orientais africanos. As teorias que sustentam a origem africana de certos povos europeus e compreendem uma única raça, a comunidade mediterrânea e as populações semitas, devem ser consideradas como perigosas”.
9) Os judeus não pertencem à raça italiana. Os judeus constituem a única população que nunca se assimilou à Itália, porque é formada de elementos raciais não europeus, absolutamente diferentes dos elementos que deram origem aos italianos”.
10) Os caracteres físicos e psicológicos puramente europeus dos italianos não devem ser alterados de nenhuma maneira. “A união é admissível somente no círculo das raças européias. O caráter puramente europeu dos italianos é alterado pelo cruzamento com raças extra européias, que trazem uma civilização diferente da civilização milenária dos italianos”.
O “Giornale d’Italia”, que publica esse documento, declara que “estes pontos anunciam uma ação destinada a marcar profundamente os costumes e a criar no povo uma nova mentalidade em matéria de raça”.
***
Esse racismo é totalmente pagão e anticatólico. Deus é o autor da Criação na qual se espelham regras de beleza. Uma delas é a unidade na variedade. As diversas raças são uma riqueza. Brancos, negros, amarelos espelham, cada um a seu modo certas perfeições do Criador.
“Isto posto, o que concluir sobre a raça negra? Ela manifesta, em certas circunstâncias e ocasiões, uma capacidade de expressão, que não é tanto a da palavra, mas sim do porte, do movimento, do gesto, do riso e da compenetração, que lhe dá um poder que é de causar inveja – não querendo ofender ninguém – a muitos povos brancos. Eu seria tentado a dizer que a todos. Excetuo, entretanto, todo mundo que queira se excetuar…”
Remetemos nossos leitores aos artigos já postados em nosso Site.
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