Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:40:16 PM
Os católicos portugueses que trabalham contra o aborto ainda não conseguem compreender a inesperada reação do reitor do santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas, que recusou mais uma vez aos membros do Comité Nacional por um Referendo Pela Vida colherem assinaturas nesse sentido, noticiou a agência LifeSiteNews.
Desde 2007, o aborto é legal em Portugal se praticado nas primeiras dez semanas, sendo financiado pelo governo com os impostos dos contribuintes.
Num e-mail a Luis Botelho, líder do Comité e presidente de Portugal Pró-Vida, o Pe. Cabecinhas reafirma que o “Santuário de Fátima mantém a mesma proibição comunicada previamente” em 2012, quando o Comité teve recusada a coleta de adesões contra a lei que viola massivamente o 5º Mandamento, a qual, se derrubada, poupará inúmeras vidas inocentes, hoje massacradas.
O Pe. Cabecinhas arguiu que “é o nosso entendimento que o Santuário pode proibir a ação programada. Entre outras razões, é de se notar que a atividade proposta pode entrar em conflito com a finalidade do Santuário, que é estritamente religiosa”, como se a violação sistemática e frontal do 5ª Mandamento que se quer impedir não tivesse relação direta com a religião.
E como se Nossa Senhora em Fátima não tivesse vindo para alertar contra a imoralidade – da qual o aborto é uma de seus mais pecaminosas consequências.
Imoralidade essa que, segundo a Nossa Senhora, se não fosse corrigida precipitaria o mundo nos tremendos castigos que Ela própria anunciou.
Botelho manifestou seu pasmo diante da decisão do Reitor e disse queapelaria ao Vaticano se necessário.
O referendo almejado pelo movimento pela vida poderia “submeter a nova discussão o tema do aborto”.
Em anos passados, um referendum sobre o aborto repeliu essa lei abominável, mas o governo não o levou em consideração, aduzindo que o número dos votantes não atingiu o 50% do eleitorado.
Na ocasião, muitos militantes pela vida ficaram surpresos diante do número de bispos e sacerdotes que se omitiram na hora de convocar os fiéis a votar contra a “matança dos inocentes”.
Observação: Lembro que o Pe. Cabecinhas não está só: quando da aprovação da lei do aborto, o cardeal-arcebispo de Lisboa, Dom José Policarpo, proibiu todo o clero de falar contra o projeto assassino, sob o pretexto de que a Igreja não podia interferir em assuntos políticos!
Poucos fatos são tão de molde a provocar o afastamento de Nossa Senhora da nação lusitana que Ela, entretanto, ama tão intensamente.
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