Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 9 anos — Atualizado em: 5/1/2017, 9:28:18 PM
O presidente Obama tinha apresentado o Plano Americano por uma Energia Limpa (America’s Clean Power Plan), na Conferência de Paris em dezembro de 2015, informou o jornal de Paris “Le Monde”.
O Plano, como outras propostas utópicas trombeteadas nessa reunião planetária, propunha reduzir em 32% até 2030 as emissões de gases com efeito estufa em relação às emissões de 2005.
Iniciativas como essa já eram apontadas como irreais e inviáveis, mas garantiam boa publicidade na mídia aos políticos que as promovessem.
E Barack Obama correu atrás dos aplausos, ignorando a ciência e o bom senso.
Voltando aos EUA, o presidente deparou-se com a revolta de 27 Estados que sofreriam graves danos na sua atividade econômica, entre os quais Kentucky, Virginia ocidental e Wyoming.
O chefe da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, denunciou “a guerra de Obama” contra o carvão de que dependem esses estados.
3.344 centrais elétricas que funcionam com energias fósseis teriam sido atingidas de vez, observou o jornal “Le Monde”.
Obama tentou driblar o Congresso, onde perdeu a maioria, e apelou ao Judiciário para passar por cima.
A União Europeia havia ovacionado a proposta de Obama como “um passo adiante positivo nos esforços sinceros dos EUA para reduzir suas emissões”.
Na França, o presidente socialista François Hollande também se imiscuiu de alegre nos assuntos americanos, louvando “a coragem do presidente Obama”, que teria feito “uma contribuição de grande vulto para o sucesso da Conferência de Paris sobre a mudança climática”.
Essa ambiciosa Conferência ficou bem abaixo do objetivo sonhado, mas os fundamentalistas verdes não perdem a esperança de quebrar o progresso da civilização com projetos como o que Obama apresentou.
O adiamento determinado pela Corte Suprema lascou o crédito de Obama.
Mas este não pareceu se importar, pois não pode se recandidatar e a propaganda que ele pretendia em Paris já foi conseguida.
De resto, que o meio ambiente, a ciência, o Congresso e até a própria Corte vão às favas, pois pouco interessam e pouco lugar terão no reino da utopia da confraria rubro-verde radical.
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