Segundo informa a Folha de São Paulo (11 de abril de 2011), apesar da grande maioria do povo ter dito não ao desarmamento, o governo irá antecipar a campanha deste ano e pretende convocar novo referendo. O ministro da justiça,…
A opinião pública impôs o debate nas eleições. Será que quererão impor a agenda esquerdista para essa mesma opinião?
Plinio Vidigal Xavier da Silveira
Pronunciamento de Bento XVI poderia ter mudado o resultado das eleições. A fraqueza da oposição e a divisão na CNBB. A maioria dos eleitores não votou em Dilma Rousseff, e o voto contra-Dilma é o mais consistente.
Os resultados da última eleição brasileira foram analisados em letras, números e gráficos por jornalistas, comentaristas, editorialistas, cientistas políticos e outros. Os vários aspectos do pleito foram virados e revirados de modo a formar por vezes uma unidade orgânica, outras vezes um aranzel inextricável.
Entretanto alguns fatores, se não estiveram inteiramente ausentes dos comentários, ficaram ao menos na sombra. E como tais fatores são decisivos para se compreender o resultado das eleições, é necessário pô-los em realce, sob pena de vermos de modo estrábico o que de fato ocorreu naqueles dias atribulados da campanha eleitoral, como também o seu desfecho.
Para tal, alguns pressupostos são indispensáveis. Contamos com o interesse e a benevolência do leitor para nos acompanhar nesse caminhar necessário, que chega por fim a conclusões esclarecedoras.
A poderosa influência católica nas mentalidades
Dentro da escola de pensamento que nos foi legada por Plinio Corrêa de Oliveira, cumpre primeiramente conhecer bem o terreno que vamos trilhar, para não acontecer que venhamos a pisar em falso. O terreno, no caso, é a opinião pública brasileira.
As estatísticas falam por si
A mídia e os institutos de pesquisa timbram de modo geral em pôr ao alcance de seus leitores dados que mostram a decadência da prática e sentimento católicos na população. Estatísticas que apontavam o Brasil com mais de 90% de católicos, na década de 1950, hoje nos dizem melancolicamente que essa porcentagem caiu a 70%, ou talvez menos.
De um lado não há como negar essa realidade, mesmo porque muitos católicos, não encontrando mais na pregação de sacerdotes aggiornati o pão da verdadeira doutrina tradicional, procuram refúgio, ainda que equivocadamente, em seitas protestantes e outras.
Mas de outro lado o resultado das pesquisas e conseqüente propaganda midiática, mesmo quando verdadeiro, limita-se à superfície da realidade. Séculos de doutrina e moral católicas influenciaram beneficamente o Brasil, modelando a fundo as mentalidades e os hábitos da população. A tal ponto que mesmo os que se dizem não-católicos ou não-praticantes pensam e agem de fato, em não poucas circunstâncias, como a Santa Igreja lhes ensinou que devem pensar e agir.
Também nesse aspecto mais profundo das mentalidades a corrosão revolucionária se faz sentir, e disso não devemos ter ilusões. Mas o processo aqui é mais lento e menos abrangente do que na superfície, de tal modo que coágulos de catolicidade e bom senso permanecem com maior ou menor intensidade nas almas, dependendo do indivíduo, das famílias, da região. Só muito lentamente eles vão se dissolvendo pela ação revolucionária, ao longo dos anos, das décadas, quiçá dos séculos.
Rejeição ao aborto: bandeira de uma luta mais vasta
Que rumo tomará o novo governo? Como explicar a pressa em censurar a mídia e controlar a onda conservadora?
Elias Pereira
Ontem, enquanto tomávamos o café da manhã, um amigo me alertou para notícia de O Estado de S. Paulo (19/11, versão digital). A reportagem dizia respeito ao primeiro encontro da presidente eleita com o Diretório Nacional do PT. Meu amigo chamava a atenção para três pontos: o esforço para controlar os meios de comunicação, as medidas diante do conservadorismo da sociedade e o pranto de Dilma Roussef.
1 – Sobre o controle social da mídia, o mesmo que temos visto nas últimas semanas: uma tentativa de censura sob pretexto de “democratizar a mídia” e proteger os “direitos humanos”. (saiba mais).
2 – O 2º turno das eleições presidenciais revelou uma opinião pública maciçamente contra o aborto, sedenta de princípios morais. Em suma conservadora, no bom sentido da palavra. Diante disso, o presidente do partido disse que é preciso “um debate qualificado acerca do conservadorismo” na sociedade. Para quem a censura e o controle social é uma “democratização”, o que significa “debate qualificado”?
3 – Dilma Roussef chorou. Emoção do encontro com a “militância”? Muitas barreiras da opinião pública à implantação do programa radical do partido, como aborto, homossexualismo e PNDH-3?
Fico nas perguntas, pois parece cedo para uma resposta definitiva. Apenas espero que amanhã haja liberdade para tentar respondê-las.
P.S. 1: Ah, lembro que este site, no dia em que começou a campanha nacional contra o PNDH-3, teve sua página bloqueada. Ao se contactar o provedor para saber o que tinha havido, obteve-se que “bloqueamos pois recebemos um comunicado oficial sigiloso, vindo de Brasília, para suspender o site”. Isso ocorreu em 25 de Março de 2010. Mas isso são outros quinhentos… (mais…)
João Pedro Stédile, no 5º Congresso do MST contra o latifúndio e as transnacionais.
Passado o período eleitoral, começam a emergir perguntas sobre o perfil e as metas do futuro governo de Dilma Roussef. Nada mais natural.
Da parte da esquerda – de todos os matizes – a preocupação volta-se para um ponto que, para eles, é essencial: o futuro governo fará uma Reforma Agrária profunda e radical, que acabe com o poder do agronegócio e do chamado latifúndio?
Uma primeira resposta veio do líder máximo do MST, João Pedro Stédile, o qual aliás esteve nos últimos meses, com sua tropa, no seu canto e caladinho, para não atrapalhar a eleição da candidata petista.
Rompendo o silêncio, o dirigente do MST em entrevista à Agência Brasil (2-11-2010), disse acreditar que o governo de Dilma Rousseff terá mais condições políticas do que teve a administração atual de fazer a Reforma Agrária avançar e de atender a outras demandas do setor. “O Lula ganhou as eleições em um quadro de composição de forças muito adversas. Agora, eu acho que há uma composição de forças mais favorável a um programa de centro-esquerda”, ressaltou Stédile.
Pondo o dedo na ferida, Stédile acabou com (mais…)
Será legítima e legal a invasão de propriedades consideradas improdutivas pelo MST? Os direitos à vida e à propriedade não são a base dos direitos humanos?
Para informar nossos leitores, faço uma sucinta análise de dois tópicos concernentes à Reforma Agrária e o MST da entrevista da presidente eleita para a jornalista Flávia Tavares de O Estado de São Paulo. Ambas causam perplexidade. D. Rousseff: “O…
Os laços de inequívoca amizade e companheirismo entre Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad, o líder do regime islamo-fascista do Irã, têm despertado em relação ao Presidente explicáveis desconfianças e fundadas críticas, no Brasil e no Exterior.Jackson Diehl, jornalista do Washington Post, em artigo intitulado “Lula desprezado pelo Irã”, escreveu no seu blog:“O melhor amigo de tiranos no mundo democrático – o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva – foi mais uma vez humilhado por um de seus clientes. No caso o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, o financiador do terrorismo e negador do Holocausto, que Lula literalmente abraçou”.
Ex-guerrilheira e candidataDiehl, após discorrer sobre a política externa do governo, encerra seu artigo apontando para a disputa eleitoral brasileira: “O mandato de Lula está chegando ao fim; ele faz uma dura campanha a favor de sua escolhida Dilma Rousseff, uma ex-guerrilheira marxista que com ele compartilha afeição por ditadores anti-americanos”.
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