500 anos depois, de joelhos diante de Lutero
O Concílio de Trento pronunciou um ditame irrevogável sobre a incompatibilidade entre a fé católica e a protestante. Não podemos seguir o Papa Francisco por um caminho diferente.
O Concílio de Trento pronunciou um ditame irrevogável sobre a incompatibilidade entre a fé católica e a protestante. Não podemos seguir o Papa Francisco por um caminho diferente.
O magistério do Papa Francisco vem se caracterizando principalmente por gestos e atos simbólicos, acompanhados às vezes por palavras pouco propícias a dissipar a confusão. Neste sentido, sua participação nas comemorações da revolta de Martinho Lutero, o monge apóstata e heresiarca, é particularmente grave.
O artigo abaixo foi publicado na revista Catolicismo em março deste ano, mas devido à atualidade que adquiriu com a notícia, largamente difundida pela mídia do mundo inteiro, a respeito do encontro no Vaticano, no dia 13 de outubro (data da última aparição de Nossa Senhora de Fátima em 1917), do Papa Francisco com aproximadamente 1000 luteranos, aqui segue a transcrição da matéria.
Uma carta particular do Papa Francisco chegou às mãos da presidente Dilma Rousseff poucos dias antes de seu impeachment pelo Senado Federal. A missiva também chega num momento em que o PT naufraga no descrédito, na corrupção e em seu fanatismo ideológico pró-castrista.
A impressão é de que estamos diante de uma manipulação das informações, o que produz no seio da Igreja precisamente aquelas tensões e divisões que o Papa lamentou no seu discurso em Santa Marta no dia 12 de setembro:“Divisões ideológicas, teológicas, que laceram a Igreja . O diabo semeia ciúmes, ambições, ideias, mas para dividir (...). As divisões fazem com que se veja esta parte, essa outra parte contra esta e… Sempre contra! Não é o óleo da unidade, o bálsamo unidade”.
Hoje, no entanto, não é apenas uma diocese americana que sofre os ataques do mal, mas toda a Igreja. Os fiéis se voltam desorientados para o Vigário de Cristo, rogando-Lhe demonstrar sua paternidade não apenas em relação aos distantes, mas também aos próximos, necessitados mais do que nunca de clareza e encorajamento neste momento histórico tempestuoso.