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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Uma ótima surpresa

Por Leo Daniele

2 minhá 10 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:36:49 PM


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Numa manifestação do dia 26 de maio de 2013, na Esplanada des Invalides [foto], em Paris, um milhão de pessoas protagonizaram um espetáculo inesperado de juventude, leveza, combatividade, entusiasmo e decisão a favor do matrimônio e da família como instituídos por Deus. E seguiram-se outras manifestações, todas com alto número de adesões. Vários eventos do mesmo gênero, alguns com o mesmo número de manifestantes, ocorreriam pouco tempo depois. Outras concentrações multitudinárias se seguiram, em Paris, Lyon e Bordeaux. A repercussão continua e está sendo colossal.

Um gigantesco “cobertor de silêncio” cuidadosamente estendido sobre esse movimento não tem obtido êxito, exceto em alguns países distantes como, por exemplo, o Brasil, onde pouco se tem conhecimento desses acontecimentos.

Em fins do ano passado, o governo socialista francês lançou dois outros projetos também censuráveis: inseminação artificial em duplas lésbicas (procriação medicamente assistida ou PMA) e aluguel de ventres (gestação por outrem ou GPA), este último requerido por um par de homossexuais. Essas operações atualmente são ilegais e, portanto, não podem ser financiadas pelo sistema público de saúde.(1)

Sobre a reação católica e o “cobertor de silêncio”, de Paris escreve Marcelo Dufaur: O público familiar, em sua larga maioria católico conservador, demonstrou muita força, deixando atônitos muitos jornalistas, especialistas e sociólogos acostumados aos raciocínios de laboratório.

E prossegue: Infelizmente — e como não é novidade — a grande mídia brasileira pouco ou nada informou sobre essas colossais manifestações populares, que rumam no sentido oposto ao das esquerdas e da Revolução Sexual.”

Um movimento com um futuro efêmero? Não parece, pois no dia 17 de novembro último completou dois anos de vida.

Vale a pena atentar para o que escreve Ross Douthat no “New York Times”: Apesar de todos os temores, a França não é um país irrelevante ou sem forças. Pelo contrário, ela está se tornando cada vez mais importante e mais crucial para o futuro da Europa e do Ocidente […] é na França que o destino do século XXI poderá em última instância ser decidido”.(2)

 Que Deus o ouça!

______________

  1. Marcelo Dufaur, Meio milhão de franceses nas ruas contra a revolução sexual socialista, “Catolicismo”, novembro/2014.
  2. “O Estado de S. Paulo”, 13-1-2015.

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