Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 2 anos — Atualizado em: 7/9/2022, 5:06:55 PM
CIDADE DO VATICANO (LifeSiteNews) – O Vaticano anunciou hoje que aderiu formalmente ao Acordo Climático de Paris, conhecido por sua agenda subjacente de aborto e controle populacional.
Um comunicado emitido pela Sala de Imprensa da Santa Sé disse que o Arcebispo Gabriele Giordano Caccia, Observador Permanente da ONU, em 6 de junho depositou perante o Secretário-Geral das Nações Unidas o Instrumento de Adesão da Santa Sé, o documento formal pelo qual o Vaticano aderiu o Acordo Climático de Paris.
Não há consenso, entre os cientistas, sobre “aquecimento global”, lembramos. https://ipco.org.br/onu-e-posta-a-prova-500-cientistas-pedem-debate-de-alto-nivel-sobre-aquecimento-global/
“A Santa Sé”, diz o comunicado, “em nome e em nome do Estado da Cidade do Vaticano, pretende contribuir e dar seu apoio moral aos esforços de todos os Estados para cooperar … pela mudança climática para a humanidade e para nossa casa comum”.
O Vaticano afirma que, ao aderir ao Acordo de Paris, está expressando sua solidariedade com os pobres e as gerações futuras como os mais afetados pelas “mudanças climáticas”.
Por que razão o Vaticano se sente desobrigado de repudiar a agenda subjacente pró aborto, contracepção, esterilização, ideologia de gênero no Acordo de Paris e na agenda da ONU?
Continua a notícia: “Como o LifeSiteNews relatou anteriormente, no entanto, há muito tempo foi observado pelos defensores da vida que o Acordo de 2015 inclui uma agenda subjacente para impulsionar o aborto, a contracepção e a esterilização como meios necessários para controlar a população e minimizar o consumo humano e o uso do recursos da terra. A maneira como essas coisas são impostas aos países mais pobres é vinculando-as aos fundos e recursos desejados.”
No texto do Acordo, tais questões estão envoltas em frases como “igualdade de gênero” e “empoderamento das mulheres”, e se somam à suposta necessidade de abordar as mudanças climáticas em uma abordagem de “jogar em tudo”.
“As Partes devem, ao tomar medidas para enfrentar as mudanças climáticas, respeitar, promover e considerar suas respectivas obrigações em matéria de direitos humanos, direito à saúde, direitos dos povos indígenas, comunidades locais, migrantes, crianças, pessoas com deficiência e pessoas em situação de vulnerabilidade e o direito ao desenvolvimento, bem como a igualdade de gênero, o empoderamento das mulheres e a equidade intergeracional.
O grupo de defesa pró-vida Voice of the Family apontou em 2015, quando o Acordo Climático foi redigido pela primeira vez, que os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” da ONU usam ‘igualdade de gênero’ e ‘empoderamento das mulheres’ para promover o aborto e a contracepção”.
O quinto Objetivo Cinco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que é “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”, inclui a seguinte meta, a ser alcançada até 2030: “garantir o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e aos direitos reprodutivos”.
Essa é a linguagem usada pela esquerda, no mundo inteiro, e contra a qual o Brasil tem se oposto no âmbito internacional.
Como a Voz da Família adverte: “O Fundo de População das Nações Unidas afirma que ‘saúde sexual e reprodutiva’ inclui o acesso de todos ao ‘método de contracepção seguro, eficaz, acessível e aceitável de sua escolha’, que inclui métodos de contracepção que são, ou podem ser, abortivos. O Fundo de População também apóia outros métodos de aborto, afirmando: ‘onde o aborto é legal, os sistemas nacionais de saúde devem torná-lo seguro e acessível’”.
Outros documentos da ONU, como o relatório de 23 de julho de 2015 do Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), intitulado “Recomendação geral sobre o acesso das mulheres à justiça”, também usam as frases “igualdade de gênero” e “empoderamento das mulheres”. ” para pressionar por uma maior expansão do aborto e da contracepção, pedindo às nações que “descriminalizem comportamentos que só podem ser realizados por mulheres, como o aborto”.
***
Ainda há tempo para o Vaticano se desvincular da política esquerdista e antifamília da ONU e do Acordo de Paris. Grande o número de cientistas que discordam com poderosos argumentos do midiático “aquecimento global” que foi transmutado em “mudanças climáticas”.
A ONU, bem o sabemos, vem desde muito tempo forçando as Nações na adoção de métodos e procedimentos contra a Família. Os citados documentos são muito claros em impulsionar o aborto, a ideologia de gênero, os métodos contraceptivos — sob o eufemismo de saúde sexual e reprodutiva.
Nessa hora em que a Suprema Corte dos EUA revoga Roe vs.Wade esperava-se do Vaticano uma pressão sobre a ONU, sobre o Acordo de Paris a fim de proteger a Vida. Uma mensagem clara e esplícita à Suprema Corte felicitando a decisão, sobretudo quando 5 dos juízes que derrubaram a decisão de 1973 são cátolicos.
Autodemolição, fumaça de satanás, as palavras do Papa Paulo VI vão se tornando uma negra realidade.
Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei a minha Igreja e as Portas do Inferno não prevalecerão contra Ela. Aí está a promessa do Divino Mestre que se cumprirá.
Nossa Senhora advertiu em Fátima, peçamos a reversão desse estado pecaminoso da sociedade atual e o triunfo do Imaculado Coração de Maria.
Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/vatican-joins-paris-climate-agreement-despite-inclusion-of-abortion-population-control-agendas/
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
Seja o primeiro a comentar!
Seja o primeiro a comentar!