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Plinio Corrêa de Oliveira
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Visconde de Cairú, estadista católico que abriu nossos portos


       É útil lembrar os grandes vultos de nossa História, esquecidos pela cartilha petista e pelos positivistas da Ia. República.

        “O insigne historiador patrício, Sr. Vilhena de Moraes, que é atualmente diretor do Arquivo Nacional, pronunciou, em nossa Faculdade de Direito [Largo São Francisco, São Paulo], notável conferência sobre o Visconde de Cayrú, o inesquecível estadista do Primeiro Império.

Visconde de Cayrú e José Bonifácio, em quadro de R. Nunes, duas figuras de proa do Primeiro Reinado, no Brasil 

       Um católico destemido abre os Portos do Brasil ao comércio das Nações

         “De Cayrú sabe-se, geral e classicamente, que foi quem abriu os portos brasileiros ao comércio das nações acabando, assim, o monopólio português, que mantinha a economia nacional cativa. Há, entretanto, um traço, e traço fundamental daquela grande personalidade, que a história oficial não contava, imbuída pelo positivismo tacanho que, por largo tempo, envenenou a nação, e que o conferencista se encarregou de salientar: o catolicismo de Cayrú. Mais do que isso: o Sr. Vilhena de Moraes demonstrou a influência decisiva da doutrina católica na mentalidade e, portanto, na política de Cayrú, de tal forma que se poderia dizer que foi o Catolicismo que abriu os portos, do Brasil.

                   Cayrú e Caxias foram católicos fervorosos

              “Contudo, este fato era universalmente ignorado, acontecia com Cayrú e o que aconteceu com Caxias: porque foram fervorosos católicos, ficaram em grande parte, mergulhados na sombra. Principalmente daquele último. Conheciam-se apenas os galões e as marchas. Como um personagem de parada, mas perdia-se de vista o total da personalidade. Conheciam-se os efeitos, mas ignoravam-se as causas. Com relação a Cayrú, o sr. Vilhena de Moraes, em sua conferência, deu-nos uma exposição tão orgânica, que pudemos perceber, palpavelmente, o programa que o ilustre estadista seguiu, na vida pública.

           “A iniciativa do diretor do Arquivo Nacional ao tirar da poeira do passado, e na sua integridade, o vulto dos que forjaram o país, é digna de todos os encômios, entre outros motivos pela oportunidade, neste momento em que a nação passa por instantes decisivos em sua história”.

https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG_381009_tradicoes_nacionais.htm#.XXVm5yhKguU

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Nuno Alvares

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